Como se preparar para a era da Inteligência Artificial

A Inteligência Artificial ganhou as manchetes nos últimos meses e devemos ver essa tendência se consolidando ao longo deste ano. Sim, existe muito hype envolvido - sobre o qual inclusive já escrevi aqui -, mas é inegável que talvez estejamos diante do avanço tecnológico mais importante desde os smartphones ou a internet comercial.‌

Muitos especialistas divergem em suas visões sobre um mundo dominado pela IA. Bill Gates, por exemplo, é mais otimista e afirma que ela será a tecnologia responsável por avanços imensos em áreas como saúde e educação. O historiador Yuval Harari, por outro lado, é mais pessimista e diz que a IA pode trazer imensos malefícios para a humanidade.‌

Independente do lado em que você se posiciona, é inegável que todos nós precisaremos nos preparar para um mundo onde a IA é onipresente. O início desta era já começou, com aplicações de IA antes restritas a grandes corporações sendo incorporadas a produtos para o consumidor final, como ChatGPT e Midjourney.‌

Pensando nisso, separei 3 pontos importantes para os quais todos os profissionais precisarão estar atentos nos próximos anos, se não quiserem ficar para trás.

Para se preparar para um mundo dominado pela IA, é essencial desenvolver um entendimento profundo de como essas tecnologias funcionam, suas limitações e suas aplicações potenciais. Isso pode envolver fazer cursos, participar de workshops ou buscar um diploma avançado em IA.

Quando comecei a trabalhar, essa coisa de “internet” era novidade e entender do que ela era capaz e como mudaria o mundo dos negócios fez total diferença para minha carreira. Estamos exatamente neste ponto de inflexão no que tange à Inteligência Artificial. Você não precisa compreendê-la de forma técnica, se esta não for sua área de atuação, mas tem que buscar compreender suas possibilidades, limitações e como ela poderá impactar sua indústria, modelo de negócio e carreira.‌

Embora a IA automatize muitas tarefas rotineiras, há habilidades humanas que se tornarão cada vez mais valiosas em um mundo dominado por inteligência artificial. Essas habilidades incluem criatividade, inteligência emocional, pensamento crítico e resolução de problemas complexos e não estruturados. Por exemplo, uma IA poderá dar um diagnóstico a partir de exames em questão de segundos, mas o olho no olho e o lado humano do médico continuarão sendo insubstituíveis.‌

Em vez de ver a IA como uma ameaça aos empregos, procure maneiras de colaborar com essas tecnologias para aprimorar seu próprio trabalho. Isso pode significar aprender a usar ferramentas de IA, explorar maneiras de integrá-la em fluxos de trabalho existentes e assim por diante. Diversas ferramentas que usamos hoje substituíram muitas tarefas humanas que eram realizadas há 30 anos. Isso não impediu que nos adaptássemos. Quanto mais cedo você começar a ver essas ferramentas como aliadas e não como inimigas, mais frutos conseguirá colher.