Redes sociais
Meta suspende recursos de inteligência artificial generativa no Brasil
A Meta anunciou na quarta-feira (17) que suspendeu o uso de ferramentas de inteligência artificial generativa no Brasil, o que envolve todas as plataformas da empresa (Instagram, Facebook, Messenger e WhatsApp). A decisão acontece duas semanas depois de a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANDP) ter suspendido a nova política de privacidade da empresa para o uso de dados pessoais dos usuários para treinamento de sistemas de GenAI no país no dia 2 de julho.
Na ocasião, a ANPD determinou que a Meta teria de adaptar sua política de privacidade de forma imediata, adotando uma multa diária de R$ 50 mil caso a decisão não fosse cumprida. O órgão citou em sua decisão o "risco iminente de danos graves e irreparáveis ou de difícil reparação aos direitos fundamentais dos titulares afetados".
A ANDP chegou a estender o prazo para que a empresa pudesse apresentar documentação que confirmasse a suspensão. A ANDP reconsideraria a decisão após análise dos documentos. Entre as ferramentas suspensas estava a criação de figurinhas no WhatsApp e no Instagram utilizando IA generativa. A decisão também afetou o lançamento da Meta AI, assistente de inteligência artificial que seria integrada às plataformas da empresa em julho.
De acordo com a Reuters, o Brasil é o segundo maior país em número de usuários do WhatsApp no mundo, atrás apenas da Índia. Mais de 200 milhões de pessoas utilizam o aplicativo.
Meta sofre acusações na União Europeia
No início de julho, a Meta foi acusada pela UE de violar regras tecnológicas devido ao seu novo modelo de publicidade "pagar ou consentir", criticado por reguladores de privacidade. Lançado em novembro na Europa para Facebook e Instagram, o serviço de assinatura sem anúncios para Facebook e Instagram.
De acordo com a Reuters, a big tech determinava que os usuários que consentem em ser rastreados recebem um serviço gratuito financiado por receitas de publicidade. Ou poderiam pagar por um serviço sem anúncios. A Comissão Europeia, no entanto argumentou que essa escolha viola o Digital Markets Act (DMA) do bloco, pois força o consentimento dos usuários para combinar dados pessoais sem oferecer uma alternativa equivalente menos personalizada aos usuários nas redes sociais da Meta.
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