Empresa usa tecnologia de ponta contra a dengue

Pioneira no desenvolvimento de solução 100% remota de combate à dengue, a empresa Aero Engenharia vem se destacando pelo país com sua forma inovadora que, por meio de drones e tecnologia de ponta, realiza o processo de identificação, controle e combate ao Aedes aegypti. Além disso, gera informações estratégicas por meio de Business Intelligence (BI), que são entregues aos gestores de saúde pública.

O Techdengue possui tecnologia e metodologia exclusivas, atestadas em todo o território nacional. O processo envolve uma solução que entrega resultado ponta a ponta com identificação, qualificação e tratando dos possíveis focos de reprodução do mosquito. Um dos diferenciais do projeto, o tratamento é realizado por meio de um dispenser desenvolvido pela área de inovação da empresa. Este dispositivo torna o desempenho da etapa mais ágil, pois o drone decola carregado com larvicida suficiente para tratar até 26 pontos, e só pousa quando está completamente descarregado.

Além da agilidade, a operação é mais segura, por haver menos pousos e decolagens do equipamento e consequentemente, menor risco de acidentes. “Somos a única empresa em território nacional que realiza o processo de tratamento via dispenser, capaz de tratar até 26 pontos de reprodução do Aedes aegypti em um único voo de aproximadamente 30 minutos”, destaca Cláudio Ribeiro, CEO da Aero Engenharia.

A precisão do dispenser desenvolvido pela Aero Engenharia é um outro ponto de destaque. Ele atinge um índice de assertividade acima de 95% devido ao sistema de mira a laser, que permite o alcance de um objeto a longa distância, conseguindo atuar em áreas de difícil acesso, onde os agentes de controle não fazem cobertura, ampliando a eficácia do processo.

Além disso, atenta à preservação ambiental, a empresa realiza um processo de tratamento sustentável. As pastilhas de larvicida utilizadas são recomendadas pelo Ministério da Saúde, 100% orgânicas e promovem o balanço adequado entre a eficácia para o controle dos mosquitos da dengue, aliado à proteção do meio ambiente.

A Aero Engenharia é a única empresa no país a possuir uma plataforma de BI desenvolvida com foco na gestão de arboviroses por meio de drones. O Aeromap é a inteligência por trás do Techdengue e é nessa ferramenta que estão todos os dados das áreas que receberam a intervenção da solução ao longo dos seis anos de projeto. Os dados são captados, armazenados, tratados e analisados e por meio dessa plataforma, são gerados relatórios 100% digitais e interativos para que os órgãos municipais possam, não só acompanhar a evolução das ações, mas também tomar decisões embasadas em dados reais. Além disso, os registros temporais ficam armazenados, resultando na construção histórica das ações no município.

“O desenvolvimento da plataforma se deu a partir de uma necessidade interna de entregar aos gestores de saúde pública informações em todos os níveis – estratégico, tático e operacional – subsidiando assim um gerenciamento mais eficaz no âmbito das arboviroses”, comenta Cláudio.

A plataforma é baseada em Sistema de Informações Geográficas (SIG) que utiliza dados georreferenciados para direcionar as ações de combate com precisão. Ela atende todas as exigências da LGPD, o acesso à ferramenta é realizado por meio de login e senha individual de cada município, tornando os dados seguros e sigilosos.

O Aeromap é um sistema em nuvem que permite ao usuário o acesso fácil, on e offline e em qualquer dispositivo: computador, celular ou tablet. É totalmente interativo, possibilitando que todos os usuários envolvidos no projeto (equipe de gestão, análise e operacional) possam fazer a importação de dados. As informações são atualizadas em tempo real, propiciando ao gestor o acompanhamento das ações no momento que estão ocorrendo.

O Techdengue já foi executado em municípios como Belo Horizonte, Brumadinho e Contagem, em Minas Gerais, além de Itajaí (SC) e Anápolis (GO), cujas prefeituras adotaram a solução inovadora como forma eficaz de combate à dengue. Recentemente, mais de 50 municípios mineiros fizeram a adesão ao projeto. Ao todo já foram mapeados 26.200 hectares, 44.300 locais de possíveis focos de reprodução do mosquito identificados, 5.450 focos tratados e mais de 128 terabytes de informações geradas. Apenas em 2023, 30% da cidade de Belo Horizonte foi mapeada.

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