Rafael Mendes
Rafael Mendes é CEO da RP Trader e coautor do livro "Seja Visto e Lembrado", um manual prático para impulsionar vendas.
Investimento em imóveis
Mercado imobiliário de Curitiba: democrático e lucrativo
Qualidade de vida, segurança, infraestrutura, educação e mobilidade são os principais requisitos para quem considera comprar um imóvel, segundo o IDGM (Índice de Desafios da Gestão Municipal). Quesitos estes que, nossa bela Curitiba, a principal capital para quem busca comprar um imóvel, tira de letra. Em um país territorialmente tão grande quanto o Brasil, ser a capital com melhor estrutura é digno de orgulho.
Com infraestrutura moderna e eficiente, amplas áreas verdes, mesmo no espaço urbano, mobilidade, espaços culturais e para lazer, Curitiba é procurada não só para morar, mas também para investir, relata Jason Ferreira, consultor especialista em consórcios. “Curitiba tem fácil ligações a outros municípios da região metropolitana, bem como ligação com aeroporto, o que potencializa o interesse de investidores do Brasil inteiro na região.”
Quem compra terra, não erra, já diriam os mais velhos. Porém, quando falamos do mercado imobiliário de Curitiba e de parte da região metropolitana, as “terras” estão cada vez mais escassas, dando vez a construções verticalizadas, a fim de aproveitar o máximo possível uma área.
Com isso, está cada vez mais popular o mercado de compactos, imóveis pequenos e extremamente lucrativos, que nem sempre são focados em moradia, mas, sim, na rotatividade de pessoas que alugam esses espaços em plataformas como o AirBnb, por exemplo.
Agora, pode estar passando pela sua cabeça: "mas, poxa vida, hoje tem tantos imóveis vazios para alugar, por que alugaria o meu?" Segundo o Inpespar (Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial) dos 686 mil imóveis existentes em Curitiba, apenas 9,4 mil estão disponíveis para locação. Ou seja, somente 1,3% do total de imóveis.
Esta estatística nos mostra cenários totalmente favoráveis para aproveitar o momento de investir, pois onde há escassez, há valorização. Se poucos imóveis estão disponíveis, eles podem ter um aumento na rentabilidade do aluguel, justamente pelo fato de que existem poucas opções, tornando ainda mais agradável o retorno financeiro para o investidor.
“Se, por um lado, investir em imóveis está agradável, a taxa de juros dos financiamentos bancários está elevada, tornando a operação menos lucrativa ou com muita demora no retorno, visto que demanda entrada de mais uma carga alta de parcelas por um longo período. Outra opção é comprar o imóvel à vista, mas, convenhamos, poucos investidores descapitalizam por completo para adquirir bens imóveis”, completa Ferreira.
Então, chegamos ao consórcio. Ele irá agradar aqueles que não querem financiar um imóvel devido ao fato de ter um custo final elevado e, também, aqueles que não querem se descapitalizar por completo, pois estes podem dar um lance, serem contemplados e financiar o imóvel a custo baixíssimo.
Neste momento, chegamos ao democrático, pois, quando falamos de consórcio, estamos falando de um produto que foi desenhado especialmente ao público investidor. “Veja, um imóvel de R$ 200.000,00 pode ter sua aquisição planejada, via consórcio, com parcelas reduzidas de R$ 650,00. Na contemplação, essa parcela irá aumentar, porém, a partir daqui, toda a rentabilidade gerada pelo imóvel será suficiente para cobrir esta parcela e ainda gerar um bom lucro, tudo isso porque o mercado de compactos retribui de forma agressiva seus investidores”, explica Ferreira. Com rentabilidades de 0,9 até 2% ao mês, é possível que um imóvel pequeno e barato, mas bem localizado, seja suficiente para ajudar pessoas comuns, como eu e você, a formar um patrimônio imobiliário sólido e lucrativo.
Dentre os bairros mais populares – nas negociações de imóveis residenciais, o Centro se mantém no topo da lista de bairros mais procurados para locação na capital paranaense, com 17,3%. Em seguida, o Água Verde (5,4%) e o Bigorrilho (5%) foram os mais buscados pelos locatários. Destaque ainda para o CIC (5%), Portão (4,1%), Mossunguê (3,2%) e Novo Mundo (2,9%).
Essa estatística é maravilhosa e prova por que investir em imóveis é algo extremamente democrático. Veja que a busca vai desde de bairros mais afastados, passando por regiões de alto fluxo comercial, centrais e termina em partes nobres da cidade, confirmando o fato de que investir em imóveis é para todos, porque há público para todas as faixas de valores.
"Existe ainda, uma forma de investir no mercado imobiliário sem adquirir imóveis. Aqui é onde estão 65% dos meus clientes, comprando consórcios para fornecer crédito para o mercado. Existe fila de espera de pessoas precisando de crédito, e você, assim como eu, pode ser um agente financiador de imóveis, com investimentos a partir de 300,00 por mês. O quentíssimo mercado de cartas de consórcio contempladas, permitem ao investidor crédito rápido, aliando ser mais barato do que um financiamento bancário e descapitalizando apenas uma parte do valor do imóvel para ter acesso ao dinheiro. É o cenário perfeito para aqueles que querem comprar um imóvel rápido a custo justo", completa o consultor.