Allan Costa
Allan Costa é empreendedor, investidor-anjo, mentor, escritor, motociclista e palestrante em dois TEDx e em mais de 100 eventos por ano. Co-fundador do AAA Inovação, da Curitiba Angels e Diretor de Inovação da ISH Tecnologia. Mestre pela FGV e pela Lancaster University (UK), e AMP pela Harvard Business School.
Liderança
O ego é seu inimigo: como saber se ele está contra você?
gestores são capazes de ler o que existe de mais importante entre siglas e
números referentes a conceitos e
métricas. Compreender a complexidade de centenas de variáveis e saber
projetar um plano de ação baseado em todas essas informações é o que vai facilitar o caminho da equipe
em direção à missão da empresa e ao resultado que ela espera.
Eu gostaria, contudo, de chamar atenção para uma outra métrica. Uma que não está transmitida em planilhas e nem em relatórios enviados à diretoria: o ego. O título deste texto faz referência ao do livro do autor norte-americano Ryan Holiday, em que ele demonstra, por meio de centenas de exemplos e reflexões, o quão destrutivo o ego pode ser para pessoas, carreiras e negócios.
entendido como uma fé quase cega na própria importância. Achar que o mundo
gira, ou deveria girar, em torno dos seus interesses e das suas opiniões. Um
senso de superioridade.
com autoconfiança. Em uma diferenciação simples, autoconfiança é construtiva.
Tira da zona de conforto, faz acreditar que é possível superar desafios e
impulsiona para frente, mesmo quando tudo ao redor parece desmoronar. O ego, ao
contrário, é perigoso e destrutivo por fazer com que tenhamos uma visão
distorcida de nós mesmos e das situações.
de negócios. Como colaborador, empreendedor e investidor. Já vi o ego inflado
cegar pessoas com um potencial absurdo, mas que acabaram tropeçando na própria
incapacidade em administrar sua personalidade e seus desejos.
fundamentais para que você não deixe o ego causar cegueira e empurrar você para
fora do seu caminho.
O primeiro é ter a consciência de que somos todos aprendizes. Achar que sabe tudo ou pensar que aquilo que você conhece é suficiente caracteriza uma postura egóica. E a segunda ação é prestar atenção às histórias que você conta para si. O ego nos faz criar narrativas próprias, tão deterministas que o mundo parece ter que se adequar a elas, não importando o que os fatos nos apontem.