Mamá Brito é CEO do Fight Music Show e primo dos lutadores Minotauro e Minotouro, com os quais trabalhou durante boa parte de sua carreira.
Formado em engenharia mecânica, ele abriu mão de sua própria empresa para cuidar da carreira dos primos, que despontaram muito cedo. Enquanto administrava a carreira de ambos, Mamá também investiu em academias que também prosperaram.
No período em que esteve junto aos primos, ele também se desenvolveu como coach mental, devido à convivência com o técnico dos lutadores.
Antes do Fight Music Show, evento que coloca frente a frente influenciadores em um ringue de luta, Mamá já havia promovido alguns eventos, mas, segundo ele, “a conta não fechava”. De qualquer forma, tudo serviu de experiência e aprendizado.
Depois que Rodrigo Minotauro se aposentou das lutas, Mamá participou da gravação do documentário “Viver para lutar” para os canais Combate e UFC Docs. Por causa do documentário, viajou por diversos lugares para realizar as gravações.
Nessas viagens, ele observava o que acontecia ao redor do mundo e pensava no que de diferente poderia ser realizado. Na Tailândia, ele se deparou com eventos que tinham muita luz e pirofagia, algo que ele nunca tinha visto até então.
Depois, em Dubai, ele teve a oportunidade de ir a um evento do mesmo organizador, chamado “Social Knockout”, na Cola-Cola Arena. Ali, ele viu um evento mais diferente ainda, com shows, apresentações e lutas entre influenciadores, que não eram tão bons no ringue porque, obviamente, eles não eram profissionais.
A partir daí, surgiu a ideia de um evento com apresentações e lutas entre influenciadores que lutassem bem e que atraíssem expectadores. Mamá, então, conseguiu se aproximar de Whindersson Nunes que, na época, estava treinando boxe, e disse que queria promover um evento de luta em que ele participasse.
O influenciador disse que aceitaria, mas que só poderia se a apresentação acontecesse 29 dias depois do convite porque, depois, sairia em turnê com seus shows de stand-up. Mas Mamá esperava produzir o evento depois de quatro meses. Quando Nunes deu o deadline, Mamá se viu em uma enrascada, mas acabou aceitando o desafio. Em menos de um mês, nascia o Fight Music Show, um evento que cresceu e alcançou um público e uma visibilidade inacreditáveis.
É importante dizer que Mamá não tinha certeza do que faria, mas a necessidade o fez criar algo. Segundo ele, os rabiscos de planejamento só ele entendia, pensando no funil de vendas, no impulsionamento. O combinado era que o influenciador de milhões de seguidores publicaria tudo o que Mamá publicasse para engajar o maior número de pessoas à espera do evento. Depois disso, o tetracampeão mundial de boxe Acelino Popó Freitas também aceitou participar.
Como CEO, Mamá toma para si a operação de vendas e marketing do evento, além do processo de negociação direta com os influenciadores. Inclusive, ele diz que acompanha de perto os treinos, conversa com os treinadores. Mamá afirma que a proximidade e esse esforço para envolver influenciadores é importante, porque são eles a força motriz dos eventos.
O sucesso do Fight Music Show evidencia a importância desse tipo de evento em um mundo em que o mercado ainda é pequeno. São poucos eventos do tipo - mesmo os eventos de luta. Isso porque o mercado é muito monopolizado e o MMA é um esporte novo. Por isso, é um grande desafio para um lutador viver somente dos eventos, uma vez que as produções e os patrocínios são limitados.
Sobre a estrutura oferecida aos participantes, Mamá diz que o Fight Music Show chega a pagar cinco vezes mais aos atletas do que outros eventos parecidos. Ele afirma que sua história com Minotauro e Minotouro, e a busca por lutas para os primos, o fez viver na pele a pouca estrutura e remuneração dos atletas. Por isso ele entende a importância de fazer diferente em seus eventos. Para ele, a culpa não é dos produtores desses eventos que pagaram ou pagam pouco, afinal, faltava e ainda falta uma profissionalização. Inclusive, ele ressalta que, hoje, pretende oferecer mentoria para quem quer produzir eventos de luta para ensinar sobre funil de vendas, busca por patrocínio, impulsionamento, inclusive por meio da Lei de Incentivo ao Esporte.
Por fim, Mamá diz que tem pensado, além dos eventos e das mentorias citadas, em oferecer cursos de mentalidade para atleta e desenvolvimento humano, porque ele sabe que muitas limitações são fruto de crenças que impedem as pessoas de alcançar sua melhor versão e esse, para ele, é o ponto chave que pode abrir muitos caminhos às pessoas.
E vem aí o GazzSummit
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