Primeira segunda-feira útil do ano e hora de começar a pôr em prática as resoluções de ano novo. Para a grande maioria das empresas, inovar aparece no topo da lista. A inovação é prioridade para a maioria dos gestores que buscam aumentar o nível de maturidade de seus times e, principalmente, gerar resultados práticos para suas ações. Parece óbvio, mas muitas ações em busca de inovação geram menos resultado do que o esperado.
Isso porque inovar não é uma ação isolada, muito menos uma corrida de curta duração. Inovar é uma jornada e passa por mudança de percepção, por aprendizado, por alinhamento corporativo e por governança.
É importante para as empresas incluir a inovação no planejamento global do seu negócio. Não como uma área apenas, não com ações isoladas. Mas que inovar seja uma meta de cada setor e departamento para contribuir com resultados na estratégia geral.
Planejar a inovação traz luz ao ambiente interno da corporação, levando em conta as particularidades, o nível de maturidade e o momento em que ela vive e o que projeta para o futuro.
Muitas pessoas acreditam que é necessário romper abruptamente o mercado para inovar. Isso não é uma verdade. Mas, certamente, romper com pensamentos padrões sim. Por isso, inovar começa de dentro para fora.
Algumas empresas têm apresentado resultados significativos, incentivando seus colaboradores a inovar e abrindo espaço para participação de fato. Um exemplo bem sucedido de 2023 foi a Dexco (detentora de marcas como Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Durafloor). A empresa indicou uma economia de R$ 20 milhões com programas de inovação corporativa e intraempreendedorismo.
Depois, no decorrer desta jornada, o momento de olhar para além dos “muros” amplifica a inovação. Se bem executada, a inovação aberta gera resultados concretos e ajudam empresas de vários tamanhos e segmentos a crescer.
Inovação aberta tem relação com pesquisa e desenvolvimento, mas também com modelagem de negócio. Segundo dados da 100 Open Startups, a Inovação Aberta entre empresas e startups movimentou cerca de R$ 6,4 bilhões no Brasil em 2023.
O Ranking TOP Open Corps 2023, que mapeia o envolvimento de grandes companhias com as startups e ecossistemas de inovação pelo país, mapeou que as soluções das startups mais acessadas pelas grandes empresas estavam ligadas à inteligência artificial, análise de dados e produtividade. Empresas como Ambev, ArcelorMittal, Suzano, Sicredi e Unimed são bons exemplos.
O fato é que, começando de dentro e ampliando para várias direções, a inovação é o caminho para se manter competitivo, atualizado e para acompanhar a velocidade desse mundo que traz novidades diárias sob o aspecto tecnológico, econômico, ambiental e social.
Planejamento, metas definidas e governança para que os resultados estejam além do intangível. Desejo um 2024 de muita inovação com resultado para corporações e startups desse ecossistema em desenvolvimento chamado Brasil.
E vem aí o GazzSummit
O GazzSummit Agro e Foodtechs é uma iniciativa pioneira do GazzConecta para debater o cenário de inovação em dois setores de grande relevância para o país. O evento será realizado nos dias 8 e 9 de maio de 2024 com o propósito de conectar e promover conhecimento para geração de novos negócios, discussão de problemas e desafios, além de propor soluções para o setor.
O GazzSummit promove a disseminação de tecnologias e práticas de inovação que possam levar a cadeira produtiva ainda mais longe. Uma super estrutura espera os participantes, que poderão conferir mais de 30 palestrantes e mais de 300 empresas. O evento vai reunir players importantes do ecossistema como grandes empresas, cooperativas, produtores, entidades públicas, startups e inovadores.
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