As mudanças climáticas, somadas à disponibilidade limitada e o aumento do custo da energia, tornaram-se uma grande preocupação para a economia global. Empresas de todos os setores e tamanhos estão sob crescente pressão de movimentos verdes e reguladores para reduzir sua pegada ambiental. Nos últimos anos, a Tecnologia da Informação (TI) tornou-se um dos pilares de transformação, mudando não só a forma como nos relacionamos e a forma como as empresas fazem negócios, mas também como interagimos com o planeta.
A expansão do uso de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no contexto do aquecimento global, mudanças climáticas e sustentabilidade pressagia duas questões principais. Por um lado, as estimativas indicam que a indústria de TIC é responsável por 2% das emissões globais de CO2, sendo que cada estágio do ciclo de vida dos recursos de TI, da fabricação ao uso e descarte, pode representar danos ambientais. Por outro lado, as TICs podem ser implantadas para lidar com a pegada ambiental de um negócio.
Nesse sentido, surgiu na área o conceito de TI Verde, que busca aproximar a ideia de sustentabilidade ambiental, sendo definido como o estudo e a prática de projetar, construir e usar, hardware, software e tecnologias de informação com impacto positivo no meio ambiente.
A importância da ideia de sustentabilidade e a crescente demanda por produtos comprometidos a esse conceito fez da TI Verde determinante, ganhando cada vez mais importância dentro das organizações, uma vez que se tornou um importante ativo para agregar valor aos negócios. Porém, estratégias ligadas à área precisam começar com uma avaliação clara de onde a organização está no caminho rumo à sustentabilidade, seu estado pretendido e o quão longe ela progrediu.
Pode ser considerada uma abordagem holística e sistemática abordar os desafios que cercam a infraestrutura de TI, como eficiência energética do data center; contribuição para reduzir os impactos ambientais das atividades de TI empresarial, por meio da adoção de tecnologias verdes; suporte de TI para práticas ambientalmente sustentáveis, como na habilitação do gerenciamento da cadeia de suprimentos verde por meio do monitoramento da pegada de carbono e construção de ferramentas para gerenciamento de energia e o papel da TI na economia de baixo carbono.
A TI Verde abrange quatro perspectivas diferentes, mas inter-relacionadas:
Sourcing: envolve a adoção de práticas como análise da pegada ambiental da cadeia de suprimentos de hardware, avaliação do histórico verde de provedores de software e serviços de TI.
Operacional: implica melhorar a eficiência energética na alimentação e resfriamento de ativos corporativos de TI. Dois tipos de redução do consumo de energia podem ser identificados - prevenção temporária e estrutural do consumo. Enquanto a prevenção temporária se refere à otimização da energia sem reduzir a base de energia instalada, a prevenção estrutural resulta na redução da capacidade instalada.
Serviço: se refere ao papel da Tecnologia da Informação no suporte às iniciativas gerais de sustentabilidade. Inclui a adoção de sistemas de informação analítica para gerenciamento da cadeia de suprimentos; gerenciamento ambiental e análise da pegada de carbono; e soluções de negócios de baixo carbono baseadas em TIC, como teletrabalho, videoconferência e serviços de negócios baseados na web, colaboração virtual.
Gerenciamento de fim de vida útil de TI: se refere a práticas de reutilização, reciclagem e descarte de hardware.
Uma das principais questões que fica é: O que é preciso para que as organizações tenham sucesso em tornar sua área de TI mais verde?
Respostas típicas a esse desafio incluem iniciativas de sustentabilidade empresarial específicas, que abrangem a criação de uma cultura organizacional para conscientização e administração ambiental. Portanto, equilibrar o desempenho econômico e ambiental para ser verde e competitivo é uma questão estratégica fundamental.
Lideranças do agro e food no GazzSummit Agro e Foodtechs
O GazzSummit Agro e Foodtechs vem para ocupar um lugar de destaque nas discussões sobre inovação no agronegócio e no setor de food, conectando especialistas, empresas e startups para debater tendências, tecnologias e os principais desafios desses segmentos, fortalecendo o debate em torno da cadeia produtiva que leva os produtos do campo à mesa do consumidor.
Entre os palestrantes já confirmados estão Dilvo Grolli, presidente da Coopavel; Paulo Maximo, diretor de planejamento e operações de vendas LATAM da CNH Industrial; Mirella Lisboa, head AgroStart LATAM da BASF; Pedro Henrique Ferroni, sócio-diretor da gestora de investimentos Quartzo Capital; Rafael Malacco, gerente de novos negócios da Syngenta Digital; Claudio Nessralla, sócio e head equities da Ceres Investimentos; Giovani Ferreira, diretor-proprietário da afiliada Sul do Canal Rural; e Michell Longhi, gerente executivo de arquitetura tech e Digital Lab da BRF.
O evento também contará com três grandes nomes do setor supermercadista paranaense: Carlos Beal, sócio-proprietário do Festval; Everton Muffato, diretor do Super Muffato; e Pedro Joanir Zonta, fundador da Rede Condor e presidente do Grupo Zonta.
Promovido pelo
GazzConecta, o GazzSummit mantém seu pioneirismo ao abordar, conjuntamente, o agro e o setor de food service, tendo as agrotechs e foodtechs como norteadoras das discussões.
Apresentado pela
Gedisa, referência em geração distribuída de energia, e com o patrocínio da
ESPM,
Jarilo e
Urso Consultoria Empresarial, o GazzSummit será realizado nos dias
26 e 27 de março como parte do
Smart City Expo Curitiba, segundo maior evento sobre cidades inteligentes do mundo.
Os ingressos já estão disponíveis no site oficial do GazzSummit Agro e Foodtechs.