Você já deve ter visto - ou até vivido - uma situação assim: a criança ou adolescente quer um presente de Natal ou de aniversário e ninguém quer pagar o valor total, nem mesmo os principais responsáveis. Então, ela (ou ele) decide negociar e pedir um pouquinho de dinheiro de presente para os tios, para os avós, para os padrinhos ou para quem for mais íntimo.
A intenção é reunir esforços e arrecadar o montante para comprar o que deseja. Pensando na formação dela (ou dele), isso é algo positivo? Vamos pensar juntos, analisando vários componentes da cena?
Primeiro, vale pensar que essa criança ou esse adolescente está fazendo uma escolha e definindo uma prioridade, o que considero saudável. Eles estão dizendo o que realmente querem ou precisam, o que poderá evitar que fiquem com mais objetos encostados em casa ou que as pessoas gastem dinheiro à toa com itens que eles agradecerão apenas por educação.
A propósito, falando em educação, há uma forma e uma ocasião para que isso seja feito. O segundo aspecto, então, é que a criança ou adolescente só deve comentar que prefere ganhar um dinheirinho para juntar e comprar tal item com os parentes ou pessoas íntimas ou se a pessoa perguntar o que eles gostariam de ganhar. Em outras palavras, é preciso avaliar o nível de intimidade e se o momento permite que o pedido seja feito.
O terceiro aspecto é o esforço. O envolvimento para convencer várias pessoas é interessante para que a criança ou o adolescente dê mais valor àquilo que deseja ter. Quando alguém ganha um tablet, notebook ou o que quer que seja assim, sem esperar muito, tende a não dar tanto valor, não cuidar como deveria. O trabalho de reunir pessoas e calcular quantas precisam colaborar (e com quanto dinheiro) ajuda nessa percepção de que o item é difícil de ser conquistado e, por isso, deve ser valorizado.
Juntando os aspectos que envolvem a valorização dos itens materiais, habilidades sociais de comunicação, negociação e convencimento, pesquisa de preço e a definição das prioridades fazem com que reunir presentes em forma de uma vaquinha para comprar algo caro parece bem interessante para a formação de alguém. Eu não vetaria se fosse meu filho. Apenas guiaria para que isso seja feito da forma adequada e com o máximo de aprendizado possível.
A ressalva é: se não houver um objetivo, é melhor abrir os olhos. Se a criança - e, especialmente, o adolescente - quer dinheiro para investir, tudo bem. Porque o objetivo é investir. Mas para "nada", nenhuma razão em específico, pode ser um sinal de perigo. Melhor abrir os olhos e não dar o dinheiro.
Já aconteceu essa situação? Depois me conta.
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