Mais de 100 startups
Visa faz parceria com fintechs para ofertar cartão e conta digital
Mais de 100 startups criaram contas digitais próprias em parceria com a Visa desde 2019, entre elas Rappi, Trigg, DinDin e a curitibana Ebanx, que lançou seu cartão pré-pago esta semana, revelou Eduardo Abreu, vice-presidente de novos negócios da multinacional do Brasil, à Gazeta do Povo.
O executivo afirma receber projetos deste tipo de fintechs brasileiras diariamente e aprovar 80% deles — indício de que ecossistema nacional está amadurecendo e de que o consumidor brasileiro está migrando dos bancos tradicionais aos modelos digitais. “Não podemos esperar as fintechs virarem unicórnio para elas serem minhas parceiras. Tenho que estar com elas desde o início”, disse Abreu.
A licença
para oferecer cartões Visa, incluindo todo pacote de serviços, como conta
digital e contactless, levava de seis meses a um ano antes da febre das
fintechs. Hoje, esse tempo foi reduzido para 45 dias. “Temos de estar
preparados para atender essa demanda e as próximas que virão”, afirmou.
para oferecer cartões Visa, incluindo todo pacote de serviços, como conta
digital e contactless, levava de seis meses a um ano antes da febre das
fintechs. Hoje, esse tempo foi reduzido para 45 dias. “Temos de estar
preparados para atender essa demanda e as próximas que virão”, afirmou.
De acordo com o VP, as fintechs podem aplicar projetos para abertura de conta digital em parceria com a Visa de três formas diferentes: pelo programa de aceleração (70 startups já participaram), por meio de investimento da multinacional e pelo setor de novos negócios, gerido pelo próprio Abreu. “A DinDin não foi aprovada no programa de startups da Visa, mas chamou nossa atenção e acabou virando parceira. Nossa abordagem é consultiva. Ou seja, discutimos o projeto com cada startup”, explicou o VP.
Apesar do
interesse da Visa por fintechs, Abreu admite que há muitas contas digitais em
oferta no mercado atualmente e que, no futuro, pode não haver espaço para
todas. “Lá na frente, algumas vão ter sucesso e outras vão morrer pela própria
seleção econômica. No entanto, não vamos fazer discriminação agora”, justificou
o executivo.
interesse da Visa por fintechs, Abreu admite que há muitas contas digitais em
oferta no mercado atualmente e que, no futuro, pode não haver espaço para
todas. “Lá na frente, algumas vão ter sucesso e outras vão morrer pela própria
seleção econômica. No entanto, não vamos fazer discriminação agora”, justificou
o executivo.
E a Visa realmente parece estar disposta a crescer sua rede de pagamentos, em um grande passo rumo ao open banking no país. Em breve, a rede vai anunciar uma conta digital em parceria com uma grande marca de cosméticos — que não ainda não pode ser revelada. “A rede de pagamento eletrônico pode dobrar [com o open banking] e estamos num caminho favorável”, concluiu o VP.