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O Pitch Live 2023 reuniu 12 startups finalistas na disputa que é uma das maiores trajetórias de aceleração do país, promovida pelo Vale do Pinhão de Curitiba.

Pitch Live 2023

Startup gaúcha, Trashin é a vencedora do Pitch Live do Vale do Pinhão

GazzConecta
21/03/2023 19:22
Uma das mais importantes trajetórias de aceleração de negócios do país, o Pitch Live do Vale do Pinhão chegou a sua final na noite desta segunda-feira (20). Nela, 12 startups finalistas de quatro estados brasileiros apresentaram seus pitchs finais para uma banca de jurados que escolheram a gaúcha Trashin como a melhor startup da competição.
Em segundo lugar, ficou a catarinense Smart Tour e, em terceiro, a curitibana ERT. A também curitibana Tech Girls ficou com o prêmio de startup mais popular da premiação. O evento foi realizado no auditório da FAE Business School, em Curitiba.
O Pitch Live é uma disputa nacional entre startups para mostrar seu potencial de negócio. A edição deste ano teve o propósito de selecionar aquelas que querem “mudar, transformar e melhorar a vida das pessoas nas cidades” por meio da inovação de seus produtos e serviços.
Serginho Finger, da Trashin, startup vencedora da edição 2023 do Pitch Live. Foto: Divulgação.
Serginho Finger, da Trashin, startup vencedora da edição 2023 do Pitch Live. Foto: Divulgação.
A competição é promovida pelo programa Cidade das Startups, da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, num oferecimento do Município de Curitiba para todo ecossistema brasileiro de inovação. Neste ano, startups de 11 estados concorreram a uma vaga na final.
De acordo com Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba, a trajetória incluiu diferentes bancas até a seleção das 12 finalistas. “Nos pitchs apresentados, vimos o altíssimo nível das concorrentes, com projetos consistentes e de impacto, seja ele ambiental, social e de tecnologia para melhorar a vida nas cidades. Isso mostra quão maduro está o ecossistema de startups no Brasil e como estamos preparados para concorrer com o mundo”, comenta.

Vencedores

Para Serginho Finger, da Trashin, de Porto Alegre (RS), vencedora do Pitch Live 2023, o prêmio é uma conquista importante. “Estamos bem realizados com a vitória porque ela traz mais visibilidade para a empresa e seu propósito sustentável, principalmente na região de Curitiba, onde já estamos presentes, mesmo que timidamente”, conta.
A Trashin promove a economia circular de resíduos com ações de sustentabilidade criativa e de acordo com a necessidade de cada cliente. A empresa atua com consultorias, planos e sistemas de gestão de resíduos, projetos de logística reversa e a destinação e transformação dos mais diferentes tipos de materiais. Presente em todos os estados brasileiros, a startup tenta driblar desafios para atender ao seu propósito.
“Vivemos em um país muito grande, com problemas de infraestrutura, dificuldades logísticas e culturais muito marcantes. Mas para atuar em diferentes regiões, chegamos a um modelo realmente estruturado e enxuto, possível de ser escalado, para atender grandes empresas que querem esta padronização. Temos superado esses desafios com parceiros locais e regionais que querem também mudar a gestão de resíduos do Brasil”, revela.
Segunda colocada na disputa, a Smart Tour, de Florianópolis (SC), é uma startup que busca transformar, por meio da tecnologia, a gestão do turismo local, fornecendo dados reais para agentes públicos para que possam ser desenvolvidas estratégias e políticas públicas para a promoção de cada destino. Para a sua CEO, Juselha Carvalho, a premiação foi um reconhecimento importante para a startup que é pioneira na monitoração e análise de dados para a transformação dos municípios em destinos turísticos.
“Estamos abrindo mercado no Paraná agora e este reconhecimento nos dá um apoio ainda maior para que possamos seguir com nossos planos de transformar mais destinos turísticos no país. Para cada novo destino, chegamos embasados por outras instituições que já reconheceram nossos esforços, como Ministério do Turismo e a Organização Mundial do Turismo”, diz.
Kim Fabri, ceo da Earth Renewable Technologies (ERT), green tech curitibana que conquistou o terceiro lugar na disputa. Foto: Divulgação.
Kim Fabri, ceo da Earth Renewable Technologies (ERT), green tech curitibana que conquistou o terceiro lugar na disputa. Foto: Divulgação.
A curitibana ERT (Earth Renewable Technologies) foi a terceira colocada da competição. A green tech nasceu com o propósito de revolucionar a indústria de plásticos, buscando reimaginar, renovar e regenerar esses resíduos e transformar o futuro. A empresa procura inspirar a indústria sobre o real papel da sustentabilidade, trazendo soluções renováveis, biodegradáveis e compostáveis para recriar o plástico.
Vencedora da categoria startup mais popular, a Tech Girls tem o objetivo de ressignificar o lixo eletrônico, dando oportunidade para mulheres em situação de vulnerabilidade social uma alternativa de futuro com cursos gratuitos de programação de software. Para a sua fundadora, Gisele Lasserre, a visibilidade do prêmio e a popularidade do projeto indicam que o caminho percorrido até este momento está correto.
“Apesar de todas as dificuldades, este reconhecimento nos faz olhar para frente, pensar nos próximos passos, além de fortalecer nossa expectativa de construir um mundo melhor e mais digno para as mulheres”, comenta.

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