Segurança e prevenção
Entenda quais foram os danos estruturais causados pelo ataque às Torres Gêmeas
World Trade Center é uma marca presente em vários países e na cidade de Nova York ela está presente em um conjunto formado por sete prédios de propriedade da Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey. A Torre Norte (1WTC) e Torre Sul (2WTC) formavam as Torres Gêmeas. A Torre Norte foi projetada por Minoru Yamasaki em 1968 e a construção se deu entre 6/8/1968 a 23/12/1970 (acabamento externo) e contava com 400 mil metros quadrados, foi aberta ao público em 4 de abril de 1973, sendo na época o prédio mais alto do mundo.
Hoje temos as Torres Petronas Malásia (452 m), Torre Sears, Chicago (443m) o a Torre Jin Mao , China (421m). Eles tinham 110 pisos, 417 metros de altura mais a antena de 110,3 metros. A Torre Sul teve sua construção entre 1966 a 1973.
Quando os edifícios desmoronaram, a poeira percorreu os corredores formados pelas ruas entre os prédios a uma velocidade de 22 a 35 metros por minuto. Para ter melhor ideia, uma pessoa consegue correr até 25 metros por minuto, mas não consegue correr por muitos minutos. A poeira dos prédios ultrapassou cinco quilômetros de distância dos prédios.
Documentos apontam que a administração do presidente George W. Bush ordenou que a EPA que é a organização de proteção ambiental americana (através da administradora Christine Todd Whitman) declarasse que a qualidade do ar era adequada. Porém, a verdade é que a poeira decorrente da destruição e do incêndio ofereceu mais de 2,5 mil substâncias no ar, muitas delas sendo bastante tóxicas e algumas ainda sendo sabidamente cancerígenas.
Cerca de 18 mil mortes foram atribuídas ao evento no decorrer dos 10 anos que se seguiram. Estudos de 2010 sobre a função pulmonar apontaram que de 30% a 40% dos trabalhadores ainda estavam relatando sintomas persistentes que começaram no primeiro ano do ataque às torres e com pouca ou nenhuma melhora. Os efeitos desses gases tóxicos nas pessoas apontaram haver aumento de problemas de saúde em 27,6% das pessoas, oferecendo deficiência respiratória como a asma, 42,3% por sinusite e 39,3% com refluxo gástrico. Foram ainda diagnosticados diversos casos de depressão (27,5%) e stress pós-traumático (31,9%), e não apenas aos trabalhadores de emergência e de resgate da cidade. Houve 1.595 falecimentos estimados devido ao excesso de velocidade nas autoestradas do país no ano seguinte aos atentados, porque as pessoas evitaram usar aviões.
Para conseguir imaginar, a temperatura decorrente do incêndio derrete plástico, alumínio e o aço, chegando a mais de 1400°C. O ponto desta fusão do aço utilizado neste prédio é de cerca de 700°C. A estrutura do prédio é em aço. Com o impacto, parte da estrutura dos quatro andares ficaram rompidas, impedindo o acesso das pessoas para as escadas de incêndio, então as pessoas que estavam acima dos andares atingidos, ficaram presas. O calor propagou-se e soltou os parafusos e soldas. O calor do fogo foi um fator determinante, fazendo com que as colunas de aço, tanto no núcleo como no perímetro (fachada), enfraquecessem e começassem a se deformar antes de perder a sua capacidade de carga.
Mais de metade das colunas de um piso em especial dobraram-se, e a estrutura acima não conseguia mais ser apoiada e acabou por ocorrer a sua queda sobre a laje inferior e a destruição, de uma laje sobre a outra. O prédio contava em seus últimos andares de um amortecedor harmônico de massa, que é uma espécie de contrapeso sísmico ativo de 10 mil toneladas para neutralizar movimentos horizontais, reduzindo a amplitude de deformação em razão dos esforços do vento e da própria movimentação da terra. Esta massa de peso colaborou com a forma como o prédio pareceu implodir (caindo para dentro de si) e não tombando para fora.
Estas informações foram reunidas e encontradas na Wikipédia, jornais e revistas da ocasião. A intenção é lembrar dos risco de um incêndio, e que informando, se obtenha a massa crítica e o entendimento para que se busque a prevenção, se saiba como se comportar em caso de incêndio, sabendo o que esperar de situações críticas.
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*Ilimar Kasper é engenheiro civil há mais de 30 anos, CEO e fundador da Engenharia DiagnostiKa.
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