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André Silvestrini

André Silvestrini

Segurança em águas de incerteza: insights de investimento em criptomoedas

Papo Raiz*
19/10/2022 16:36
O mercado financeiro tem se reinventado ao longo dos anos e, com ele, houve um aumento na popularidade de novas formas de se ganhar dinheiro, como os investimentos em criptoativos. Para entender melhor sobre o que são os chamados criptoativos e como apostar de forma segura nessas transações, o podcast Papo Raiz convidou André Silvestrini, que é Business Development Manager da Phemex, que se tornou uma das plataformas de referências no ramo de negociações e investimentos em ativos digitais.
Fundada em Singapura e com mais de 5 milhões de usuários pelo mundo, incluindo o Brasil, a Phemex aposta nas mais recentes inovações e oportunidades de investimentos para todos aqueles que querem entrar no universo dos criptoativos. Além disso, segundo André Silvestrini, para as pessoas que buscam diversificar a carteira de investimentos, mas ainda não tem muito conhecimento sobre o assunto, a corretora tem a missão de capacitar cada interessado no setor a partir de um setor voltado à educação financeira, para que essas pessoas invistam de forma segura e obtenham sucesso nessa caminhada.
Silvestrini explica que parte do sucesso da Phemex atualmente é devido a sua estrutura que possui um sistema de segurança focado em proteger as transações dos usuários da plataforma. Esse sistema tem as chamadas carteiras frias, entregues aos clientes e exigem assinaturas off-line. Essas carteiras armazenam os investimentos não permitindo que os mesmos sofram ataques hacker.
“A gente tem vários pares e nós trabalhamos em diferentes mercados. Você consegue, hoje, verificar os mercados a vista, ver os mercados de derivativos e os mercados globais, e temos também a plataforma própria de negociação em que o foco é a educação, então são vários pontos”, afirmou Silvestrini.
Com as variações do mercado financeiro, o executivo afirmou que hoje existem muitas exchange de criptoativos como a Phemex, no entanto, é preciso considerar alguns fatores na hora de escolher uma dessas corretoras e garantir as negociações de maneira segura. “As corretoras têm produtos muito similares, então, você tem que a avaliar a liderança, de onde essas pessoas vieram, para onde elas estão indo, o que a corretora pretende fazer para os próximos anos, se a mesma tem suporte de atendimento em português entre outras coisas”, disse Silvestrini.
Ele ainda ressalta que a ideia das exchange de criptoativos é auxiliar pessoas que querem conseguir um bom patrimônio ou mesmo uma renda futuramente através de ativos digitais.
 “É tipo uma bolsa para você colocar o teu dinheiro, escolher os teus projetos e fazer negociações com base no teu perfil de investidor”, destacou.
Após relembrar a trajetória e falar sobre o propósito da Phemex, André Silvestrini fez alguns apontamentos sobre o setor de criptoativos e respondeu a algumas dúvidas que, geralmente, muitas pessoas têm antes de investir neste mercado.

O que é um ativo criptográfico?

Ativo criptográfico ou criptoativos, de acordo com Silvestrini, são representações digitais de um valor transacionadas eletronicamente e que podem ser utilizadas em investimentos, além de outros tipos de serviços financeiros.
O gerente de desenvolvimento de negócios ainda falou sobre os derivativos de criptoativos que estão em pleno crescimento e que, no mercado brasileiro, é uma forma de operação mais alternativa de investimento. “Existem formas de derivativos, por exemplo, aquele futuro em que você aposta ou que o preço do ativo vai subir e daí compra baseado nisso ou você pode apostar que o preço do ativo vai descer. Teoricamente, você consegue operar mais resultado não na forma de comprar e esperar, mas apostar em uma operação em que você consegue capitalizar mais”, explicou André Silvestrini.

Como os criptoativos são criados?

Durante a entrevista, André Silvestrini também ressaltou que os criptoativos surgiram com o objetivo de fazer pagamentos e transferências eletrônicas entre uma e outra parte ou pessoa, sem que fosse preciso o envolvimento de uma instituição financeira.
 “Os criptoativos não foram criados para ser um meio de investimento, mas sim um meio de trocas”, afirmou.
Foi devido à expansão do setor econômico e à euforia de corretoras de ativos digitais e de pessoas em investir e ter rendimentos, que os criptoativos passaram a ser utilizados como meios de investimentos, segundo Silvestrini. Ele ainda destaca que o público que mais está envolvido com esse setor, atualmente, são pessoas entre 18 e 25 anos.

Como investir em criptoativos?

Para quem quer investir em criptoativos, André Silvestrini esclareceu que existem algumas alternativas dentro desse mercado, mas que é preciso que as pessoas estudem bastante antes de fazer essas negociações. Os Launchpads são algumas das plataformas que, segundo Silvestrini, oferecem a possibilidade de uma pessoa investir e ter retorno financeiro antes do lançamento de um criptoativo.
“Tem os launchpads, em que você participa de um projeto que vai ser lançado, pega ele ainda no início, aí consegue comprar em um valor menor, travar uma quantidade de dinheiro na corretora e ter acesso a um valor referente a esse projeto”, apontou.
O gerente de desenvolvimento de negócios também destacou o Stakin como outra forma de investir em criptoativos, que seria uma espécie de “poupança” na qual o indivíduo não precisa vender os ativos para obter renda. “O Stakin é você pegar o dinheiro, travar ele por um período e ter rendimentos fixos. Seria uma poupança em que você dá o dinheiro para a corretora, ela investe o dinheiro e as pessoas que estiverem operando vão gerar juros pra você, assim, conseguem te remunerar”, disse Silvestrini.

Como é feita a mineração de bitcoin?

Mais conhecido do mercado de criptoativos, o Bitcoin tem hoje um processo demorado e caro na validação na rede de transações. André Silvestrini esclareceu como funciona esse processo.
“O Bitcoin, hoje, se minera com o poder de processamento de GPU (placas de vídeo), então, quem tem maior poder de processamento obviamente tem mais vantagem. Cada vez mais precisa de mais processamento para minerar mais”, afirmou.
*Artigo produzido pelo Papo Raiz – uma conversa descontraída e divertida sobre empreendedorismo e assuntos em alta na sociedade.