Pesquisa Distrito
Os 10 próximos unicórnios de 2023, segundo o Distrito
Um recente levantamento da plataforma de inovação Distrito indica que um grupo restrito de empresas pode alcançar o status de unicórnios em 2023, apesar do cenário difícil para o mercado de tecnologia. Em relatório divulgado anualmente desde 2019, o hub avalia as startups com maior potencial de atingir valor bilionário neste ano, considerando, entre outros critérios, seus modelos de negócio e intervalos de tempo entre suas captações de investimentos.
Entre as candidatas deste ano, destacam-se empresas que desenvolvem soluções financeiras ou atendem diretamente o setor de saúde. As fintechs e healthtechs, segundo o Distrito, seguem como mais promissoras a atingirem valor de mercado bilionário no futuro próximo. Juntas, elas somam 22 das 50 empresas listadas como as mais promissoras de 2023 e, também juntas, receberam quase US$ 5 bilhões em investimento. Das 50 finalistas, o Distrito selecionou 10 startups que estão mais próximas do valuation bilionário.
Veja, abaixo, a relação de empresas alçadas a serem os próximos unicórnios do Brasil:
- Alura
Data do último deal: 18/08/2022
Valor do último funding: não divulgado - Cerc
Data do último funding: 06/10/2022
Valor do último funding: US$ 100 mi - Cora
Data do último funding: 19/08/2021
Valor do último funding: US$ 116 mi - Evino
Data do último funding: 07/03/2022
Valor do último funding: US$ 127,2 mi - Flash
Data do último funding: 09/03/2022
Valor do último funding: US$ 100 mi - Omie
Data do último funding: 03/08/2021
Valor do último funding: US$ 110 milhões - Órigo Energia
Data do último funding: 27/01/2023
Valor do último funding: US$ 45,5 mi - Petlove
Data do último funding: 30/08/2021
Valor do último funding: US$ 145,9 mi - Pismo
Data do último funding: 19/10/2021
Valor do último funding: US$ 108 mi - Solfácil
Data do último funding: 22/09/2022
Valor do último funding: US$ 130 mi (US$ 100 milhões iniciais + extensão de US$ 30 milhões)
"O momento é complexo para todas as empresas de tecnologia no mundo e, no Brasil, não é diferente. Além da restrição de capital, a seletividade dos investidores ficou radicalmente maior. Assim, ao longo deste ciclo de ajuste, a probabilidade de surgirem novos unicórnios é baixa", avalia Gustavo Gierun, CEO e cofundador do Distrito.
"No entanto, continuamos acreditando que o empreendedorismo, tecnologia e inovação serão os principais pilares de desenvolvimento da economia e da sociedade brasileira e, portanto, em algum momento, o fluxo de investimento irá retornar com força e os novos unicórnios voltarão a surgir. Importante ressaltar que ser um unicórnio é o reconhecimento por um trabalho incrível de criação de um novo negócio, e não uma meta de vaidade," explica.
