Transformação digital
“Não basta criar sala com pebolim para gerar inovação”, diz fundador de multinacional de TI
“Não basta criar uma sala bonita com pebolim para gerar inovação. Não dá para fazer omelete sem quebrar ovos, e quebrar ovos é uma luta constante”. É desta forma que Marco Stefanini, fundador de multinacional brasileira que leva seu sobrenome, define o processo de transformação digital de sua empresa, iniciado há quatro anos.
Além de ter centros de inovação no Brasil, EUA, Romênia e México, a companhia de tecnologia aposta em suas 20 ventures, espécie de subsidiárias, para oferecer soluções integradas aos clientes. Em 2019, esses negócios digitais tiveram aumento de 35% na receita, em relação a 2018, atingindo aproximadamente R$ 1 bilhão, e a expectativa é que representem 50% do faturamento de todo grupo em até três anos.
“Nosso foco está em
trabalhar de forma integrada, não por silos. Acredito que a empresa não vai
desenvolver tudo dentro de casa e, por isso, precisa do apoio de outros
negócios”, disse o executivo, justificando a participação majoritária na
maioria das subsidiárias do Grupo Stefanini, cuja receita este ano chegou a R$
3,3 bilhões.
trabalhar de forma integrada, não por silos. Acredito que a empresa não vai
desenvolver tudo dentro de casa e, por isso, precisa do apoio de outros
negócios”, disse o executivo, justificando a participação majoritária na
maioria das subsidiárias do Grupo Stefanini, cuja receita este ano chegou a R$
3,3 bilhões.
De acordo com Stefanini,
soluções para bancos digitais e cibersegurança são as que mais crescem nas
ventures do grupo, seguidas pelas de inteligência artificial, analytics,
marketing digital e pelas que envolvem a indústria 4.0 — com a recuperação do
setor industrial após a crise econômica do país.
soluções para bancos digitais e cibersegurança são as que mais crescem nas
ventures do grupo, seguidas pelas de inteligência artificial, analytics,
marketing digital e pelas que envolvem a indústria 4.0 — com a recuperação do
setor industrial após a crise econômica do país.
Entre as ventures citadas
por Stefanini, a Rafael é uma das mais conhecidas pelo mercado. Sediada em
Israel, a joint venture atua com segurança e defesa. “Não temos competência em
cibersegurança, por isso decidimos comprar a Rafael e levar essa tecnologia
para o mercado”, explicou o fundador do grupo, em coletiva de imprensa, em São
Paulo.
por Stefanini, a Rafael é uma das mais conhecidas pelo mercado. Sediada em
Israel, a joint venture atua com segurança e defesa. “Não temos competência em
cibersegurança, por isso decidimos comprar a Rafael e levar essa tecnologia
para o mercado”, explicou o fundador do grupo, em coletiva de imprensa, em São
Paulo.
Fintechs têm destaque nogrupo
A fintech Saque e Pague,
de tecnologia multissoluções, por sua vez, recentemente passou a ter operações
no México e na Colômbia. Junto com Topaz, Capital Market e Orbitall, a venture
compõe o grupo “Banking in a Box” da Stefanini, que oferece soluções
para construção de banco digital para “bancos tradicionais ou para empresas que
desejam se tornar um banco”. No total, 55 bancos e instituições financeiras
utilizam o sistema em mais de 20 países, entre eles o Banco do Brasil e o
PagSeguro.
de tecnologia multissoluções, por sua vez, recentemente passou a ter operações
no México e na Colômbia. Junto com Topaz, Capital Market e Orbitall, a venture
compõe o grupo “Banking in a Box” da Stefanini, que oferece soluções
para construção de banco digital para “bancos tradicionais ou para empresas que
desejam se tornar um banco”. No total, 55 bancos e instituições financeiras
utilizam o sistema em mais de 20 países, entre eles o Banco do Brasil e o
PagSeguro.
Para 2020, Stefanini afirma que está focado em expandir o ecossistema digital que o grupo já possui, no lugar de realizar novas aquisições. “90% de nossas ventures dão lucro; são soluções menores que, no todo, agregam muito valor ao cliente. É esse ecossistema digital que vai puxar a empresa daqui para frente”, concluiu.