Desenvolvimento de produtos digitais
Do modelo tradicional ao formato remoto: como a Plastika Produtos Digitais se adaptou às mudanças do mercado
A definição de plástico pelo dicionário é "capaz de ser moldado ou modelado" ou ainda "que dá forma ou é capaz de alterar uma forma". Lá em 2006, o nome encaixou como uma luva e assim nasceu a Plastika, não da maneira como é hoje, mas, assim como o significado que o nome carrega, a empresa foi capaz de se moldar e se adaptar ao mercado, oferecendo soluções estratégicas. Hoje, a Plastika Produtos Digitais, com 17 anos de estrada, já atendeu grandes players e vê um futuro promissor pela frente.
Quando a empresa foi fundada, ela atuava com serviço de design "tradicionais", como criação de logotipo, identidade visual, site, embalagens, entre outros. O sócio-fundador, Renann Corrêa, conta que vivenciaram o boom da internet, as mudanças que ela trouxe e as tendências do setor. Isso serviu de base para que eles pudessem se aperfeiçoar no que oferecem hoje. A Plastika se dedica ao desenvolvimento de produtos digitais, colaborando para criar soluções de interface e experiência do usuário. A empresa possui uma abordagem focada em negócios e oferece suporte estratégico aos clientes.
"Hoje, a empresa é focada em produtos digitais, desenvolvimento de aplicativos, sistemas, entre outras soluções. O empreendedor chega com a ideia e nós concretizamos. Temos uma metodologia que passa por várias etapas, desde o entendimento do negócio até a criação de um protótipo testado para mitigar riscos. Em empresas de grande porte, o serviço é bastante semelhante, mas normalmente a companhia já tem um produto e nós entramos para transformá-lo em algo novo e aperfeiçoado", comenta Renan.
Atuação e mercado
Para ele, o trabalho vai muito de encontro com o perfil do negócio. Dentre os três segmentos que a empresa atende, estão empreendedores, indústrias e empresas de grande porte que queiram fazer algum tipo de automação ou melhoria, bem como startups que já tem o DNA tecnológico. Para todos, a solução se adapta à necessidade. No entanto, um dos setores em que a Plastika atua de maneira bastante efetiva é o de fintechs.
Em relação ao mercado, Guilherme Grunberg, sócio da Plastika, destaca que, nos últimos três anos, houve um aumento significativo na área, com várias empresas montando times de produtos.
"Na nossa área, várias empresas podem prestar esse serviço, incluindo agências e departamentos internos de empresas, e até mesmo empresas de desenvolvimento de software. Mas observamos que são poucas as empresas específicas para produtos digitais como nós. Esse é um dos nossos diferenciais, além da nossa experiência e know-how, desenvolvemos soluções completas para atender as necessidades do cliente. Estamos sempre nos transformando e evoluindo", revela.
Modelo remoto e novos produtos
Guilherme complementa, dizendo que a empresa passou por diversos formatos e, hoje, encontraram um modelo interessante, no qual possuem nove funcionários altamente qualificados espalhados pelo Brasil. A Plastika atua de maneira remota há seis anos, o que, inclusive, deu um fôlego no período da pandemia, pois o digital já era uma realidade.
"Acreditamos que menos é mais. Ter menos pessoas em nossa equipe, mas altamente capacitadas, nos permite entregar projetos com qualidade por meio de processos claros e definidos. Nossa característica é tempo: pessoas com experiência, vivência e conhecimento do mercado", destaca.
A Plastika vem crescendo de maneira significativa nos últimos três anos, em torno de 25% ao ano. E o próximo passo é o desenvolvimento de produtos próprios na área financeira/bancária e tributária. Em 2024, pretendem lançar até dois produtos no mercado para avaliar a aderência do público e, a partir disso, traçar uma estratégia de desenvolvimento dessas soluções tecnológicas.