Geração distribuída
Nextron Energia capta R$ 11,5 milhões para democratizar o acesso à energia renovável
A Nextron Energia, climate tech que tem a missão de democratizar o acesso às energias renováveis e fomentar novos investimentos em geração distribuída de energia, anunciou uma captação de US$ 2,285 milhões (aproximadamente R$ 11,5 milhões) liderado pelo Valor Capital Group e com participação da Barn Investimentos, venture capital com tese focada em greentech. A série Seed também teve participação de anjos, family offices, founders e ex c-level de diversas concessionárias de energia do Brasil.
A startup, fundada por Ivo O. Pitanguy e Roberto G. Hashioka, foi lançada com o propósito de facilitar os negócios no mercado de geração distribuída de energia. "Viemos para unir as duas pontas e democratizar o acesso à energia renovável no modelo de marketplace oferecendo um produto de serviço por assinatura'', diz Pitanguy, em nota.
“O nosso objetivo é agregar valor na cadeia e facilitar a conexão entre os geradores de energia renovável e os consumidores finais, solucionando uma assimetria de informação entre as pontas. De um lado, os investidores têm apetite para construir fazendas solares, mas não encontram uma solução eficiente que os permitem capturar a melhor rentabilidade, e de outro, há os consumidores de energia que não sabem que existe uma alternativa simples para economizar na conta de luz," completa Pitanguy.
O investimento será destinado à contratação de pessoas, especialmente nas áreas de tecnologia e novos negócios, com objetivo de aumentar a equipe para 50 colaboradores até o fim do ano.
“Iremos investir em produto, marketing e comercial para massificar o nosso negócio e captar milhares de clientes nas duas pontas. A nossa plataforma irá fomentar o desenvolvimento de novas usinas e a expansão da produção de energias renováveis no Brasil”, afirma Hashioka.
No lançamento do serviço - via site e aplicativo - , a Nextron já conta com o fornecimento de duas usinas fotovoltaicas, uma no Mato Grosso do Sul e outra no Rio de Janeiro. A expectativa é que, até o fim do ano, a climate tech possa oferecer em torno de 200 Megawatts, o suficiente para abastecer cerca de 36 mil clientes (considerando clientes que tenham um consumo médio de energia elétrica mensal em torno de mil reais).