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A startup desenvolveu um recurso de Inteligência Artificial que ajuda professores na correção de redações.

Investida pela WIM Angels

IA para corrigir redações: Pontue é comprada pela FTD Educação

GazzConecta
02/06/2023 15:02
A edtech Pontue, que utiliza Inteligência Artificial para correção de redações, foi adquirida pela plataforma de soluções para a gestão educacional FTD Educação.
A Pontue foi fundada em 2017 pela professora de português Cris Miura e pela bacharel em direito Livia Toledo. A startup de Ribeirão Preto, interior de São Paulo, tem mais de 30 mil usuários cadastrados e 250 mil redações corrigidas.
A partir de 2024, a Pontue estará disponível no ecossistema digital da FTD Educação para as mais de 5 mil escolas brasileiras.
Este não é o primeiro investimento captado pela Pontue. A empresa também chamou atenção da Women Investment Movement (WIM Angels), grupo de investidoras criado em 2021, em Curitiba, para investir em startups fundadas por mulheres.
“A Pontue é nosso primeiro exit e representa mais uma vitória para todas as mulheres que empreendem em tecnologia”, afirma Ana Paula Camargo, presidente da WIM. O investimento da WIM na Pontue foi feito em parceria com a WE Impact Network, de São Paulo.
“Muito além do retorno financeiro, celebramos a geração de conhecimento e fortalecimento da rede de mulheres conectadas pelo negócio”, diz Marcia Cavalcante, da WIM, que liderou a rodada de investimentos ao lado de Linda Machado.
A WIM Angel atua em duas pontas: oferta de recursos financeiros, além de conhecimento e networking para o desenvolvimento de negócios e ecossistemas de investidoras mulheres.
“Nossa tese de que investir em mulheres dá retorno rápido e melhor se confirma. Agora, a Pontue começa uma nova jornada e vai integrar o hub digital do maior sistema de ensino do país”, comemora Linda.
Como em qualquer rede de investidores anjo, o objetivo da WIM é aportar capital e conselhos estratégicos para o crescimento de startups. Sua atuação se dá por meio de investidoras e empreendedoras, já que as startups que recebem investimento devem ter sido fundadas e geridas por mulheres.