ESPM investe no Paraná para transformar o agronegócio com inovação e marketing

Pare um instante e reflita sobre as refeições que fez nesta semana. Quantas delas foram compostas por produtos rotulados com alto teor de açúcar adicionado, de gordura saturada ou de sódio? O alerta, que informa ao consumidor sobre os ingredientes prejudiciais à saúde, passou a ser obrigatório nas embalagens dos alimentos desde outubro de 2020 por determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O objetivo é direcionar o consumidor a fazer escolhas mais saudáveis e inteligentes para melhorar a própria rotina alimentar. “Apesar de incentivarem a reflexão, os selos ainda não impactam significativamente a decisão de compra tanto quanto o peso da marca", explica Luciana Florêncio, especialista em Administração e Comportamento do Consumidor e professora na ESPM.

Luciana participou do painel “Indústria em movimento: como a inovação está redefinindo o mercado”, que abriu a programação do segundo dia do GazzSummit Agro e Foodtechs, realizado nos dias 26 e 27 de março em Curitiba com o patrocínio da ESPM. Cláudio Nessralla, Partner & Head Equities da Ceres Investimentos, mediou o debate que também contou com a presença de Michell Longhi, gerente executivo de inovação da BRF.

Um estudo produzido por Luciana demonstrou que os consumidores que buscam alimentos pelo sabor ou pelo prazer não mudam hábitos de consumo com base na lista de ingredientes indicados nas embalagens. Na prática, a credibilidade da marca pesa mais na decisão do que os selos de alerta, segundo a especialista.

“Quanto mais o cliente confia na marca, ainda que ele veja o selo, ele entende que a empresa está preocupada com outros detalhes e vai entregar um produto de qualidade”, explica. 

Michell Longhi destacou que a BRF, detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, investe constantemente em pesquisas para reduzir o sódio e a gordura saturada nos produtos. “Não apenas para atender à nova rotulagem, mas para oferecer produtos mais saudáveis de cada marca”, reforça.

O gerente executivo de inovação destaca que o grupo é detentor de duas das 20 marcas mais valorizadas e bem avaliadas pelos consumidores brasileiros no setor de alimentos. Atualmente, Sadia e Perdigão ocupam a 9ª e a 12ª posição, respectivamente, segundo o estudo Contextual Brand Success 2024, da Ipsos. O profissional atribui os bons resultados à constante preocupação da empresa em oferecer qualidade.

A boa relação entre consumidor e marca é, ainda, um desafio para as empresas, principalmente para aquelas ligadas ao agronegócio e à cadeia agroalimentar como um todo. 

A COO da Academic Ventures e Partner Regional da ESPM no Paraná, Gisah Akel, destacou essa deficiência dos setores. “Os conteúdos do GazzSummit evidenciaram um desafio do Paraná: apesar de sermos um gigante do agronegócio e abastecermos mercados no Brasil e no mundo, ainda enfrentamos dificuldades para valorizar e comercializar nossos próprios produtos.”, afirma. A profissional reforça, ainda, a importância de investir em comunicação, em educação e no marketing para sanar essas questões.

“Conhecer a realidade é uma barreira enorme para quebrar os mitos. O consumidor brasileiro, por exemplo, não consegue enxergar como o agronegócio colabora para a alimentação”, acrescenta Luciana. Uma das soluções sugeridas pela professora para desenvolver esse tema é pensar em uma comunicação que considere a diversidade da composição populacional do país.

A especialista destaca a atenção que a ESPM tem dedicado aos cursos voltados à comunicação para o agronegócio e à indústria, já que a capacitação é um fator determinante para o futuro da inovação. 

A ESPM, escola referência em marketing e negócios na América Latina, traz cursos realizados em parceria com a Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócios (ABMRA), além de contar com a presença de lideranças de multinacionais da agroindústria brasileira. De maneira geral, os cursos da ESPM atuam para ampliar a divulgação, a comunicação e a pesquisa em diferentes setores da economia nacional.

Com histórico de 70 anos no Brasil, a ESPM chegou ao Paraná em julho de 2024, atuando em Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel. Na sexta-feira (28), a escola de negócios deu início à primeira turma do Master in Business, Marketing & Innovation, desenvolvido de maneira personalizada para o mercado paranaense. A entrada da instituição no estado foi viabilizada por meio de uma parceria com a Academic Ventures.

"A expansão da ESPM para Curitiba e demais polos da região é um grande marco para a instituição. Nosso objetivo é levar ao mercado atualizações e conteúdos relevantes para os setores paranaenses. O nosso DNA de mercado, aliado ao excelente panorama econômico do estado, visa apoiar e intensificar ainda mais as atividades e os setores estratégicos. Com nosso corpo docente de excelência, buscamos proporcionar um portfólio atualizado e relevante, que atenda a todas as necessidades", explica Frederike Mette, Diretora Acadêmica Nacional de Pós-Graduação Lato Sensu. 

“Estamos juntos e de uma maneira mais forte. A ESPM está em Curitiba e em todo o Paraná. O estado, pelo seu momento econômico pujante, está em plena expansão e é uma grande honra para a Academic Ventures representar, aqui, a ESPM, que nasceu com a missão de formar líderes capazes de transformar negócios e desenvolver o país”, celebra Zaki Akel, CEO da Academic Ventures e Partner Regional da ESPM no Paraná.

“Este é um momento estratégico para a ESPM se conectar com o mercado paranaense, pois podemos contribuir significativamente com as cadeias das agroindústrias, setor de grande relevância para o estado. O Paraná se destaca pela qualidade diferenciada de seus produtos e pela dedicação de suas pessoas, e o mercado local pode se beneficiar enormemente da expertise da ESPM em comunicação e marketing”, afirma Gisah.

Durante o painel exclusivo no GazzSummit Agro e Foodtechs, Zaki Akel e Luciana Florêncio apresentaram os resultados expressivos da ESPM no país. Akel destacou o senso de excelência da escola, que tem um olhar macro para o mercado, para a prática e pelos agentes que fazem a diferença nos setores econômicos.

Segundo Akel, a instituição já conta com mais de 50 mil estudantes formados e um corpo docente de 600 professores, composto por lideranças das principais empresas do Brasil. Com um índice de empregabilidade de 91%, a ESPM se consolidou como autoridade em marketing e negócios na América Latina.