Você tem princípios claros na sua vida pessoal e profissional?

Em 2016, trabalhei como head de marketing em uma startup de inclusão digital americana cujo CEO, Matt Dalio, era filho do multibilionário americano Ray Dalio, fundador de um dos maiores fundos de investimentos do mundo, a Bridgewater Associados. E foi aí que eu conheci o livro de autoria dele, o “Principles”, com a versão em português “Princípios”, disponível no Brasil.

No livro, o Ray Dalio aborda de forma muito clara as principais dicas com relação aos princípios que adotou na vida pessoal e profissional e que, inevitavelmente, impactam nosso sucesso. Ele fala que os princípios são a base para que possamos exercitar a nossa melhoria contínua para atingir todos os nossos objetivos pessoais e profissionais, são eles:

Parece fácil. Mas por onde podemos começar? Primeiramente, precisamos definir objetivos, que sejam alcançáveis e que tragam benefícios claros. O segundo passo é saber priorizar e não perder o foco. É muito comum a gente fracassar, mas mais importante é não desistir.

Conforme vamos evoluindo na nossa trajetória, precisamos entender que vamos ter crises, vamos precisar aprender a perder, para finalmente conseguir ter o gostinho da vitória e da conquista. Para isso, é preciso encarar a realidade como ela é, aprender a perder o sono com problemas que possamos resolver. Saber reconhecer, identificar e saber priorizar os desafios é essencial. Fazer um belo diagnóstico e, principalmente, ter habilidade para entender qual foi a causa raiz. Temos que ter cuidado para não se perder com uma avaliação superficial, e perder tempo e dedicar esforços em cima de causas aparentes e não reais, senão todos os esforços seriam em vão.

O próximo passo é, por fim, é priorizar e saber executar o plano de ataque corretamente. Nessa jornada, é imprescindível que saibamos que em todo ambiente, principalmente no mundo corporativo, para vencer desafios e crescer juntos, é necessário exercitar sempre a discordância produtiva, que resulta sempre em aprendizagem mútua, com boas trocas, sem deixar o ego dominar, sabendo que todo mundo tem um ponto cego e a complementariedade sempre existe nas relações corporativas.

Com isso, ter sempre em mente que ao chegar em um consenso, devemos respeitar até o fim, ou seja, devemos exercer a liberdade na discussão e jamais abandonar a lealdade na decisão em conjunto. Afinal, conquistar a vitória não significa vencer sempre. As nossas derrotas nos ensinam muito mais do que podemos imaginar. É o que nos fazem um profissional e, acima de tudo, uma pessoa melhor.