É comum nos depararmos com listas e artigos na internet que buscam evidenciar os hábitos de sucesso de empreendedores. Fato é que boa parte dessas listas corresponde à realidade, mas uma realidade que se aplica àquele empreendedor ou empreendedora em um contexto específico. É fácil criarmos fórmulas do sucesso depois que as histórias foram construídas.
De qualquer forma, existe um hábito que considero essencial para qualquer pessoa que deseja ser bem-sucedida. Antes de falar mais sobre ela, vale destacar como esse hábito mudou com o tempo.
Sempre acreditei que o hábito da leitura era o ponto em comum entre os profissionais e empreendedores mais bem-sucedidos que conheço. Via de regra, são todos ávidos leitores. Eu mesmo desenvolvi o hábito da leitura desde cedo e isso fez muita diferença com o passar dos anos. Livros são como grandes sessões de mentoria com grandes seres humanos. É ouro no formato de palavras.
Contudo, não tenho mais uma visão tão extremista. Livros, no fim das contas, são apenas um meio – um dos melhores, na minha visão. Hoje em dia temos várias outras fontes onde podemos consumir aulas dos maiores pensadores da atualidade: blogs, vídeos, newsletters, podcasts.
A característica comum entre os grandes profissionais e empreendedores, no fim das contas, não é apenas o hábito da leitura. É a curiosidade. Uma curiosidade quase insaciável. A leitura é uma das formas de se saciar essa sede, mas não a única. Algumas pessoas aprendem muito melhor por vídeos, enquanto outras desenvolvem o hábito de ouvir podcasts enquanto trabalham, correm ou se exercitam.
A curiosidade, no fim das contas, é o que nos move em frente. Curiosidade por conhecer um negócio novo, uma estratégia nova, um modelo de negócios novo, uma tecnologia nova. O período de nossa vida onde mais aprendemos é justamente o período onde somos mais curiosos e questionamos praticamente tudo: nossa infância.
Não é por acaso que sempre reafirmo que minha maior fonte de aprendizado são meus filhos, Lucca e Mariana. Do alto de sua curiosidade infantil e juvenil, eles me fazem questionar e refletir de maneiras que muitos conselheiros de grandes empresas não conseguem.
Por fim, independente do meio, a qualidade das fontes é fundamental. Uma pessoa pode ser bastante curiosa e ler bastante, ouvir muitos podcasts e assistir a muitos vídeos, mas se nenhum deles é agregador, todo o esforço pode ser em vão. Por isso, selecionar bem nossas fontes é fundamental.