A atual proporção da população global em áreas urbanas, somada ao crescente debate sobre o desenvolvimento sustentável, desperta atenção para a formulação de políticas e o planejamento de cidades inteligentes e sustentáveis.
A consciência sobre os problemas climáticos intensificou as demandas por cidades mais sustentáveis. Iniciativas focadas na melhoria dos serviços urbanos e da infraestrutura das cidades ocorreram em todo o mundo, com base na percepção de que a relação equilibrada entre as condições ambientais, econômicas e sociais leva ao desenvolvimento sustentável das cidades.
O planejamento urbano orientado pelos princípios de desenvolvimento sustentável é um instrumento importante para o governo na construção de políticas projetadas para a concepção dos chamados ecobairros.
Projetar um ecobairro significa encontrar a resposta certa para questões específicas de habitação, atividade econômica, equipamentos urbanos, tecnologias de TIC, eficiência energética, gestão de resíduos e bem-estar.
O projeto parisiense ‘Zones d’aménenagemente concerte (ZAC)’ visa o desenvolvimento de certos bairros oferecendo às autoridades públicas um quadro jurídico e técnico adaptado à realização de uma operação de desenvolvimento. Trata-se, portanto, de concentrar meios de ação técnicos e financeiros aos serviços de um programa de desenvolvimento urbano dentro de um perímetro identificado.
Esse desenvolvimento objetiva construir uma cidade mista, ao mesmo tempo em que inclui as partes interessadas e consulta com os residentes, proporcionando um ambiente que favorece a qualidade de vida, ao mesmo tempo em que reduz sua pegada ecológica.
A iniciativa Cidade Inteligente e Sustentável de Fujisawa, na província de Kanagawa, um projeto conjunto entre os setores público e privado, é de criar um conceito para estilo de vida comunitário inteligente baseado no conforto residencial, características regionais e padrões de vida futuros, tendo em conta aspectos como energia, segurança, mobilidade e bem-estar. Criando um conceito “Eco & Smart”, um projeto modelo para promoção da redução de CO2 para aumentar o valor de uma sociedade de baixo carbono.
Outra iniciativa que objetiva estabelecer alternativas para favorecer a resiliência urbana e auxiliar a adaptação às mudanças climáticas é o Projeto de Gestão de Risco Climático Bairro Novo do Caximba (PGRC), na cidade de Curitiba, com financiamento da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e parceria entre a prefeitura e o governo do Paraná.
O projeto visa combinar a recuperação de área de preservação ambiental e atenção à comunidade, com a realocação em habitações seguras, infraestrutura completa de rede de água e esgoto, uso de energia solar, pavimentação, transporte e equipamentos públicos. Considerada a maior intervenção socioambiental de Curitiba, o projeto ainda conta com programas de capacitação e geração de renda.
Essa iniciativa inteligente e sustentável também é integrada e eficiente no que diz respeito aos recursos, e cria impactos não apenas nas metas de sustentabilidade ambiental, mas também no bem-estar dos cidadãos, habitabilidade e inclusão social.
Ao considerar o planejamento urbano no contexto sustentável, envolvendo a gestão dos territórios pela definição de políticas públicas, visando a qualidade ambiental urbana e o bem-estar de forma interligada com todas as áreas da cidade, vemos a convergência entre esses conceitos e a capacidade de aumentar a inteligência das cidades.
E vem aí o GazzSummit
O GazzSummit Agro e Foodtechs é uma iniciativa pioneira do GazzConecta para debater o cenário de inovação em dois setores de grande relevância para o país. O evento será realizado nos dias 8 e 9 de maio de 2024 com o propósito de conectar e promover conhecimento para geração de novos negócios, discussão de problemas e desafios, além de propor soluções para o setor.
O GazzSummit promove a disseminação de tecnologias e práticas de inovação que possam levar a cadeira produtiva ainda mais longe. Uma super estrutura espera os participantes, que poderão conferir mais de 30 palestrantes e mais de 300 empresas. O evento vai reunir players importantes do ecossistema como grandes empresas, cooperativas, produtores, entidades públicas, startups e inovadores.
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