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Pergunte para si mesmo: o que mais dá para fazer com o que você já domina? Crédito: Jakub Jirsak.

Daniel Coelho

Daniel Coelho

Daniel Coelho é sócio da iOn live e Sportion, especialista em marketing, graduado pelo Founder Institute e nunca abre mão de criar experiências, seja nos eventos que organiza ou na sua vida.

Gamifique-se

Você está explorando todas as possibilidades daquilo que faz bem?

14/07/2025 12:50
Recentemente, fui a um evento que me fez relembrar um momento importante em nosso negócio. Explico mais ao final do texto. A memória que ele causou foi uma pergunta simples: será que você está mesmo aproveitando ao máximo as possibilidades do que sabe fazer bem?
O evento era da Arlequim, uma empresa curitibana que fornece máquinas virtuais de altíssima performance para governos e corporações. O modelo deles é inteligente: você não precisa investir em um parque tecnológico caro e complexo. Com o sistema da Arlequim, mesmo um computador velho pode acessar uma máquina na nuvem com poder de processamento e segurança de ponta. É como dirigir um carro popular por fora, mas com motor de Fórmula 1 por dentro.
E o que eles estão fazendo agora? Com todo esse know-how acumulado, decidiram entrar no mercado gamer. Ou seja: você vai poder jogar aquele jogo pesadíssimo, sem precisar ter um PC gamer de R$ 15 mil ou um console de última geração. Vai acessar uma máquina virtual na nuvem, plugar seu controle e jogar de onde estiver. Simples assim.
Fiquei pensando: quantas empresas por aí têm um produto ou processo sólido, validado, confiável, mas que está sendo usado em apenas um tipo de cliente, um tipo de problema, um tipo de entrega?
A Arlequim me fez pensar na gente, na iOn e na Sportion.
Quando começamos com eventos, eles eram esportivos. Na Sportion entregávamos corridas de rua complexas, com milhares de pessoas. Eram eventos com todas as complexidades de um evento corporativo tradicional: logística, comunicação, alimentação, som, luz, segurança, promotores, limpeza… Só que com uma camada extra: o risco do esporte. Lesão, percurso, serviço médico de ponta, um plano de IMCR robusto. Tudo tinha que ser milimetricamente planejado.
Foi nesse momento que caiu a ficha: se a gente dá conta disso, por que não usar esse conhecimento para outros formatos? Em 2016, lançamos a iOn. Pegamos tudo que sabíamos de gestão, operação e experiência na realização de eventos esportivos para grandes marcas, e aplicamos em eventos corporativos, convenções, ativações. Deu certo. Porque o know-how estava ali.
E talvez esse seja o convite que esse texto te faz.
Pergunte para si mesmo: o que mais dá para fazer com o que você já domina? Que outro público poderia se beneficiar das possibilidades daquilo que você já sabe entregar com excelência?
Talvez a resposta esteja a uma nuvem de distância.