O Papai Noel, antes de iniciar sua jornada, se assustou ao dar uma olhada na lista de presentes da garotada. Pensou: "Pronto, vou ter que aprender mandarim e torcer para meu trenó não ser abatido no espaço aéreo chinês." Afinal, segundo uma pesquisa da Associação de Software de Entretenimento, 72% das crianças americanas entre 10 e 17 anos pediram algo relacionado a jogos no último Natal.
Mas você pode estar pensando: "Com o preço do Playstation 5, duvido que esses pedidos foram todos atendidos." Realmente, se todos os pedidos fossem para ganhar um console de última geração ou um PC Gamer que custa o preço de uma moto ou de um carro seminovo, provavelmente, além de sacos de presentes, Papai Noel iria precisar também de muitos sacos de dinheiro.
Só que, ao contrário do que se imagina, o maior pedido da lista da garotada foi outro. Desde o advento dos jogos gratuitos, uma inovação liderada pela indústria de jogos de celular, um novo modelo de negócio foi criado, ou melhor, teve que ser criado: a assinatura, e esta liderou os pedidos de Natal.
Afinal, os jogos mais baixados do planeta, como Roblox, Fortnite, Call of Duty e Free Fire, por exemplo, são de graça. E somente uma minoria de títulos de muito sucesso, como Grand Theft Auto e EA Sports FC (o antigo FIFA), pode se dar ao luxo de cobrar 400, 500 reais por uma cópia do jogo e ter vendas astronômicas.
A verdade é que a grande maioria dos jogos desenvolvidos mal consegue se pagar. O investimento é sempre elevado e nem sempre as receitas acontecem. Neste cenário, assim como acontece com os artistas e gravadoras no Spotify e os produtores de filmes na Netflix, colocar seu produto numa plataforma de distribuição faz todo sentido.
A Playstation Plus, por exemplo, já tem quase 50 milhões de assinantes, enquanto seu concorrente, o Xbox Game Pass, passou de 30 milhões de pagantes. Combinados, esses 80 milhões de clientes representam apenas 1/3 dos atuais 226 milhões de assinantes do Spotify Premium e dos 247 milhões da Netflix.
Considerando que a indústria de jogos, em termos de faturamento, é maior que cinema e música combinados, é fato que este mercado de assinaturas tem muito a crescer. E, se isso ainda não chegou, logo, logo estará na sua casa e no seu cartão de crédito.
E vem aí o GazzSummit
O GazzSummit Agro e Foodtechs é uma iniciativa pioneira do GazzConecta para debater o cenário de inovação em dois setores de grande relevância para o país. O evento será realizado nos dias 8 e 9 de maio de 2024 com o propósito de conectar e promover conhecimento para geração de novos negócios, discussão de problemas e desafios, além de propor soluções para o setor.
O GazzSummit promove a disseminação de tecnologias e práticas de inovação que possam levar a cadeira produtiva ainda mais longe. Uma super estrutura espera os participantes, que poderão conferir mais de 30 palestrantes e mais de 300 empresas. O evento vai reunir players importantes do ecossistema como grandes empresas, cooperativas, produtores, entidades públicas, startups e inovadores.
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