Em qualquer lista de tendências para o futuro da saúde, o uso de tecnologias para melhorar a acurácia de exames tem lugar cativo. O mesmo vale para a capacidade preditiva de detectar doenças a partir da coleta de dados do presente. Essas duas aplicações integram um novo exame digital que chegou recentemente a uma rede de laboratórios e está disponível em clínicas particulares ao preço de R$ 350 em vários estados brasileiros. O objetivo é identificar precocemente o declínio cognitivo e riscos de doenças neurológicas e demenciais, como Alzheimer.
O exame Altoida faz o rastreio cognitivo do cérebro de forma não invasiva. Por meio de um tablet, o paciente simula uma bateria de atividades que medem a "saúde" do cérebro em 12 minutos. A inteligência artificial do sistema avalia mais de 850 parâmetros simultaneamente, convertendo-os em domínios cognitivos capazes de apoiar os médicos na devida orientação e acompanhamento dos pacientes a partir de relatórios com alto grau de precisão e fácil interpretação.
“De acordo com pesquisas, a acurácia do exame é de 94% na detecção de alterações cognitivas que podem sugerir Alzheimer e doenças neurodegenerativas", diz Ronald Lorentziadis, sócio-diretor da Biocare|Sparkia, empresa de healthcare que disponibiliza o exame no Brasil com exclusividade.
Segundo ele, o teste é indicado para quem suspeita ou tem histórico de demência; queixa-se de dificuldade de memória, da perda de funções motoras ou cognitivas; ou quer fazer o acompanhamento cognitivo periódico. Com o resultado em mãos, a recomendação da empresa é que o paciente procure uma avaliação médica.
Desenvolvido na Suíça, o exame usa biomarcadores digitais, realidade aumentada imersiva e inteligência artificial para fazer check-up cerebral, rastrear e detectar alterações precoces de doenças demenciais, além de queixas cognitivas.
De acordo com a fabricante, é possível identificar o risco de desenvolvimento das doenças mencionadas até dez anos antes dos primeiros sintomas. Esta é considerada a primeira ferramenta de predição do mundo totalmente digital a fazer essa avaliação, certificada pelo Conformité Européenne (CE) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e com estudos científicos publicados em periódicos internacionais.
“A facilidade de aplicação do teste leva a um histórico que permite acompanhar a evolução do quadro clínico, as necessidades de novas medidas, de personalização dos cuidados cognitivos e o acompanhamento frequente do paciente para saber se a conduta terapêutica está trazendo ou não efeitos”, completa Lorentziadis.
Ele explica que todas as etapas do processo são analisadas pela tecnologia, incluindo rastreio ocular, pressão e precisão do dedo na tela, memória espacial (como planejar um caminho), velocidade de movimento e memória prospectiva (aquela ação que ainda vai acontecer, por exemplo), ampliando o diagnóstico que seria feito a partir da observação humana.
E vem aí o GazzSummit
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