O futuro das vendas: previsibilidade e conexão humana (sem mimimi)

Durante muito tempo, vender foi considerado um dom. Algo quase mágico, reservado para aqueles que "tinham o jeito" ou que contavam com um toque de sorte. Só que, no mundo real, sorte não paga boleto e talento sem processo não escala. Se você quer construir uma operação de vendas que cresça e escale, precisa parar de brincar de "caçador de oportunidades" e começar a construir um sistema que busca a previsibilidade.

E a previsibilidade aqui não é só um dashboard bonito com números ajeitados. É sobre ter um processo estruturado, replicável e que transforma esforço em resultado - sem depender do dia bom ou ruim do vendedor. Muito menos dos vendedores super-heróis.

O grande desafio hoje não é sair gerando leads feito um maluco. É qualificar e converter esses leads de forma escalável e previsível. A real é que tem muito time de vendas perdendo tempo com oportunidades erradas e abordagens que não fazem sentido para o decisor. O jogo não está mais em volume, mas em inteligência.

E inteligência de vendas não significa apenas encher a operação de automação. Significa construir uma máquina na qual marketing e comercial jogam juntos, garantindo que cada interação tenha propósito e gere valor.

Segundo a Gartner, 75% das empresas de alto crescimento adotarão RevOps até 2025, conceito que mostra que mais importante do que apenas "só" vender é também alinhar a jornada do lead em conjunto com vendas, marketing e sucesso do cliente.

Não adianta nada o marketing fazer tráfego para leads que nunca vão converter, vendas fazer reunião sem previsão de fechamento e sucesso do cliente atender um cliente com expectativa não alinhada.

Hoje, um processo comercial que funciona é muito mais do que apenas ter uma agenda cheia de reuniões.

Aqui entra um ponto crítico: como equilibrar a automação com a humanização? Como escalar sem perder o toque humano? A resposta está no uso inteligente de dados.

Mesmo que 65% das organizações B2B mudem para decisões baseadas em dados até 2026, segundo a Gartner, poucas empresas saberão utilizar os dados para tomar decisões inteligentes.

Porque dados bem organizados não servem só para prever padrões de compra - eles entregam munição para que o vendedor faça abordagens personalizadas e que realmente convertem.

E esse é o ponto: vender não é despejar informação técnica - uma IA consegue fazer isso -, nem empurrar um discurso decorado - a IA também faz isso. O vendedor do futuro não é um robô de script, mas um arquiteto da decisão. Ele entende que persuasão não se baseia apenas em argumentos racionais, mas na conexão emocional e genuína com o cliente.

Conexão não é acidente. Ela é desenhada, construída e reforçada a cada etapa do funil. Se você não tem um processo que antecipa objeções e prepara o cliente para dizer "sim" antes mesmo de fechar a venda, sua operação está fadada a patinar, mesmo que você tome decisões baseadas em dados.

A grande revolução em vendas não está em mais tecnologia, mais automação ou mais hacks. Está no equilíbrio entre eficiência e previsibilidade de receita. Empresas que dominam esse modelo não só vendem mais - elas vendem melhor. E vender melhor no mundo de hoje significa criar uma experiência de compra que gera confiança, reduz fricção e constrói um pipeline previsível.

Lembrando que no final do dia, previsibilidade em vendas não é só sobre números bonitos na planilha. É sobre gerar confiança. E confiança não se constrói com promessas vazias, mas com processos sólidos, comunicação estratégica e uma abordagem que respeita a inteligência e conhecimento do comprador.

Se você quer escalar, pare de depender de “closers de talento” e “vendedores super-heróis”, construa um processo que funciona independentemente de quem está na linha de frente. O futuro das vendas pertence a quem entende que sucesso não vem da sorte, nem da IA, mas da execução mediante a um processo bem estruturado.

Avalie agora seu processo de vendas e encontre os gargalos. Seu time realmente tem um sistema estruturado ou está navegando no escuro, acreditando nos vendedores super-heróis?

O GazzSummit Agro e Foodtechs vem para ocupar um lugar de destaque nas discussões sobre inovação no agronegócio e no setor de food, conectando especialistas, empresas e startups para debater tendências, tecnologias e os principais desafios desses segmentos, fortalecendo o debate em torno da cadeia produtiva que leva os produtos do campo à mesa do consumidor.

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Entre os palestrantes confirmados estão Dilvo Grolli, presidente da Coopavel; Paulo Maximo, diretor de planejamento e operações de vendas LATAM da CNH Industrial; Mirella Lisboa, head AgroStart LATAM da BASF; Pedro Henrique Ferroni, sócio-diretor da gestora de investimentos Quartzo Capital; Rafael Malacco, gerente de novos negócios da Syngenta Digital; Claudio Nessralla, sócio e head equities da Ceres Investimentos; Giovani Ferreira, diretor-proprietário da afiliada Sul do Canal Rural; Michell Longhi, gerente executivo de arquitetura tech e Digital Lab da BRF; Paula Packer, head de sustentabilidade da Embrapa e gestora do Agnest; Santiago Franco, CEO da Cibra Fertilizantes; Luciana Florêncio de Almeida, membro do Conselho Consultivo da ABMRA e professora da ESPM; e Alex Canziani, secretário da inovação, modernização e transformação digital do Paraná.

O evento também contará com três grandes nomes do setor supermercadista paranaense: Carlos Beal, sócio-proprietário do Festval; Everton Muffato, diretor do Super Muffato; e Pedro Joanir Zonta, fundador da Rede Condor e presidente do Grupo Zonta.

Promovido pelo GazzConecta, o GazzSummit mantém seu pioneirismo ao abordar, conjuntamente, o agro e o setor de food service, tendo as agrotechs e foodtechs como norteadoras das discussões.

Apresentado pela Gedisa, referência em geração distribuída de energia, e com o patrocínio da ESPM, Jarilo e Urso Consultoria Empresarial, o GazzSummit será realizado nos dias 26 e 27 de março como parte do Smart City Expo Curitiba, segundo maior evento sobre cidades inteligentes do mundo. Os ingressos já estão disponíveis no site oficial do GazzSummit Agro e Foodtechs.