Cristina Kucek e Davi Parolin
UFA! Resolve: conheça a startup que institucionalizou a confiança na prestação de serviços
Resolver um problema ou necessidade de um potencial cliente: este é um dos principais pilares de empreendedores ao criarem seus negócios. Seguindo essa linha e pensando em trazer resoluções para o dia a dia das pessoas, Cristina Kucek criou a startup UFA! Resolve, em meio à pandemia da Covid-19. Desde 2020, a empresa faz sucesso na região de Curitiba ao ajudar pessoas e empresas a solucionar compromissos.
No podcast Papo Raiz, Cristina Kucek, junto de seu sócio Davi Parolin, contou um pouco da história da Ufa! Resolve, e quais serão os próximos passos para que a startup continue consolidada e possa expandir seus atendimentos a nível nacional. Segundo os empresários, com uma ideia inovadora, a Ufa! nasceu da ideia de que toda empresa precisa resolver a “dor” de alguém ou de um grupo e, neste caso, a “dor” em questão seria a da correria e rotina das pessoas.
“A gente sempre fala que a empresa tem que resolver uma dor. E qual é essa dor? A UFA identificou que essa dor é a dor da pessoa, que está com aquele problema e não consegue solucionar, não consegue terceirizar aquela dor para outra pessoa que seja CLT ou um empregado da casa e que pensa ‘neste caso, o que eu faço?’, e aí ela precisa da UFA para resolver”, explicou Davi Parolin.
Como foi o processo de crescimento da Ufa! Resolve desde a sua criação?
Com apenas um mês de existência, a Ufa! Resolve conseguiu um importante crescimento e após dois anos já conta com uma equipe de cinco pessoas e, apesar de ter certa potência em um nicho de clientes, a startup visa atender todo tipo de público, tendo como diferencial a pluralidade de ideias, com pessoas de diferentes gerações, expertises e realidades.
“Agora nós somos um grupo de cinco pessoas e temos a Ufa! para pessoas e para empresas. Com relação às empresas, a gente atende aquelas de pequeno e médio porte. Justamente pela diversidade de serviços, precisei de pessoas com diferentes expertises para conseguir dar conta de setores em que eu não tinha muita experiência e conhecimento”, afirmou Cristina Kucek.
Quais os perfis de contratados para prestar serviços pela Ufa?
Segundo Kucek, um dos grandes desafios é a contratação de profissionais para atender aos serviços da startup. Ela ainda destaca que junto dos outros sócios está definindo o perfil mais adequado à demanda recebida pela empresa.
“O perfil de resolvedor que a gente está pensando para o futuro, não é alguém muito técnico e nem precisa ser formado em várias coisas, é mais soft skill do que hard skill. Vai ter que ser uma pessoa mais proativa e que inspire confiança”, disse.
A empreendedora ainda ressaltou que eles estão estudando o mercado e estruturando um plano de negócios para começar a escalar a empresa e ver quem de fato são esses profissionais capacitados para resolver problemas através da Ufa.
O sócio Davi Parolin destacou que o processo de escolha também considera muito a expertise que Cristina e as outras sócias possuem, especialmente, dos processos de RH. Além disso, ele afirma que na hora da contratação, a empresa está prezando muito o histórico das pessoas e buscando posicionamentos e projeções para o futuro desses candidatos em redes sociais.
“O processo de escolha hoje é baseado em alguns pilares em que a gente faz a avaliação técnica e psicológica da pessoa, o histórico dessa pessoa, então são vários fatores que agregam para vermos se é alguém que vale dar um crédito”, disse ele.
Como escalar esse tipo de negócio?
Para Davi Parolin o primeiro passo é entender que o projeto da startup é escalável, especialmente, pelo atual formato de mercado em que se tem possibilidades de criação de franquias e uso das tecnologias a favor do empreendedorismo.
Ele pontua ainda que um cuidado a se ter nesse processo de escalabilidade é fazer a captação de pessoas para engajar o time da empresa, saber fracionar esse setor e, assim, multiplicá-lo, além é claro ter confiança nos perfis escolhidos para se trabalhar junto.
Qual o atual cenário para o tipo de setor em que a Ufa! atua?
Com foco em ajudar pessoas e empresas em seus assuntos rotineiros, que vão de questões familiares até business, os sócios afirmam que o retorno está sendo bastante positivo, mas que o processo de análise de público e de mercado não pode deixar de ser feito constantemente.
“A gente tem que avaliar as personas entender as bolhas em que elas vivem, como elas se dão. Nós partimos do número de população e o quanto ela fatura, o que ela representa”, afirmou Davi Parolin.
O empresário ressalta que para a Ufa!, os sócios acreditam que até 6% da população de Curitiba tem capacidade de contratação desse tipo de serviço e desse valor é feito um cálculo para a linha do marketing em que 5% é uma fatia do mercado em que normalmente o cliente vai se identificar com o produto, entender a necessidade deste e contratar.
*Artigo produzido pelo Papo Raiz – uma conversa descontraída e divertida sobre empreendedorismo e assuntos em alta na sociedade.