Captação
Barte conclui rodada de captação de R$ 42,5 milhões em pouco mais de um ano
A Barte, plataforma de pagamentos entre empresas, acaba de anunciar captação de R$ 20 milhões via debêntures para complementar portfólio de crédito. As informações são da Barte.
Com esta operação, a fintech totalizou R$ 42,5 milhões captados em pouco mais de um ano, sendo uma em agosto de 2022, de R$ 6,5 milhões, e outra de R$ 16 milhões em março de 2023.
Agora, a empresa finalizou a captação de dívida, direcionada à sua área de crédito. A fintech Bamboo atuou como estruturadora e coordenadora líder desta operação.
Segundo a empresa, a operação é uma prova do crescimento e maturação do seu braço de crédito e da diversificação das fontes de financiamento desta parte do negócio. O veículo de dívida foi estruturado exclusivamente para ampliar o segmento de empréstimos a PMEs, área que já chegou a liberar R$ 60 milhões em 2023 e fechará o ano acima dos R$ 100 milhões.
Ainda segundo a empresa, a captação marca o início de uma estratégia de funding diversificada, permitindo que a Barte continue em expansão. A plataforma tem seu volume de clientes crescendo de forma acelerada nos últimos meses e as receitas têm registrado incremento em níveis acima do previsto. A empresa conta, hoje, com 30 colaboradores.
Auxílio a PMEs
A Barte surgiu com o objetivo de sanar dois problemas relativos às pequenas e médias empresas: a ineficiência de processos de pagamentos e o pouco acesso a capital. A fintech entende que a complexidade desse desafio não tem uma resolução simples nem imediata, e sim uma construção gradual
Na prática, a Barte automatiza as transações de seus clientes - seja por meio de pix, boletos ou cartão de crédito – e, também, uma série de processos anteriores e posteriores ao pagamento em si. A ideia é que essas empresas se preocupem menos com o seu caixa e se concentrem no seu core business. Além disso, também é possível acessar crédito pela plataforma com base nas informações de pagamento.
Para o ano de 2024 a Barte estima crescer pelo menos cinco vezes e, no longo prazo, tem planos de mudar a maneira como as empresas transacionam na América Latina, garantindo que essas interações levem a região a outro nível de eficiência.