Internet
Criadores de “tiktoks para o YouTube” vão receber US$ 100 milhões
A maior rede social de vídeo do mundo está colocando os dois pés no território do TikTok. O YouTube anunciou nesta semana a criação de um fundo de US$ 100 milhões (R$ 528 milhões na cotação de hoje, 13) que servirá para recompensar os criadores de vídeos curtos na plataforma, os “Shorts”. Os vídeos de até 60 segundos são bem similares aos que se vê no TikTok, mas só clipes exclusivamente postados no YouTube serão recompensados.
O recurso já existe há algum tempo, mas o YouTube vinha
escolhendo apenas alguns criadores mais famosos para testar a novidade. Agora,
qualquer pessoa, com canal monetizável ou não, pode receber dinheiro ao postar
seus Shorts no YouTube.
escolhendo apenas alguns criadores mais famosos para testar a novidade. Agora,
qualquer pessoa, com canal monetizável ou não, pode receber dinheiro ao postar
seus Shorts no YouTube.
“Todo mês vamos recompensar milhares de criadores que receberam mais engajamento e visualizações. Também vamos pedir que essas pessoas compartilhem conosco seu feedback para que possamos melhorar a experiência com o produto”, disse a subsidiária da Google em uma postagem em seu blog oficial.
A plataforma ainda fez questão de deixar claro que está fazendo um investimento de longo prazo com os Shorts. Curiosamente, a declaração vai contra a fama da Google de “matar” projetos novos antes mesmo de investir significativamente neles. Existem inclusive sites na web que servem como “cemitérios” de produtos cancelados pela Gigante das Buscas.
EUA e Índia
Os pagamentos, contudo, vão acontecer apenas nos EUA e na Índia
por enquanto, onde a novidade já saiu do programa de testes beta. Os US$ 100
milhões devem ser usados para recompensar os criadores desses dois países entre
2021 e 2022, e ainda não há nenhuma informação oficial sobre quando isso pode
ser implementado no Brasil.
por enquanto, onde a novidade já saiu do programa de testes beta. Os US$ 100
milhões devem ser usados para recompensar os criadores desses dois países entre
2021 e 2022, e ainda não há nenhuma informação oficial sobre quando isso pode
ser implementado no Brasil.
Além do YouTube, o TikTok também está investindo pesado na sua base de criadores. A rede social chinesa espera distribuir US$ 1 bilhão para seus tiktokers nos próximos três anos ao redor do mundo. Snapchat e Instagram Reels também já pagam por conteúdo postado em suas plataformas.