Ranking de Inovação
Brasil sobe no Índice Global de Inovação e ocupa 57ª posição
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual (WIPO, na sigla em inglês) divulgou na segunda-feira (20) o Índice Global de Inovação para o ano de 2021, com um levantamento envolvendo 132 países. O Brasil aparece na 57ª posição do ranking deste ano, subindo cinco posições em relação ao ano passado.
Apesar disso, o país já esteve em melhor colocação anteriormente. Em 2011, o Brasil ocupava a 47ª posição. Entre as fraquezas do ecossistema de inovação brasileiro, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), que auxiliou a pesquisa, estão: a formação bruta de capital; a facilidade para abrir uma empresa; a facilidade para obtenção de crédito e a taxa tarifária aplicada.
Para a CNI, “a colocação brasileira é incompatível com o fato de o país ser a 12ª maior economia do planeta”. Segundo o presidente da Confederação, Robson Andrade, “o país carece e muito de políticas de incentivo à inovação e tem sofrido cada vez mais com cortes do financiamento público à agenda de CT&I”, diz em comunicado.
Entre as métricas que auxiliaram o Brasil a ganhar posições no ranking deste ano estão indicadores de crescimento da produtividade no trabalho e gastos totais com software. Aqui vale ressaltar que a queda do PIB brasileiro passa uma falsa impressão de maior incentivo e produtividade em inovação dentro da economia nacional.
No topo do Índice Global de Inovação deste ano estão: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Reino Unido e Coreia do Sul. Entre os países da América Latina, o Brasil ficou atrás de Chile (53º), México (55º) e Costa Rica (56º). Já entre os BRICS, o Brasil está à frente apenas da África do Sul (61º) e atrás de China (12º), Rússia (45º), Índia (46º).