Não é hambúrguer
Depois de leite e maionese à base de plantas, startup quer fazer hambúrguer
No Brasil
desde maio, a NotCo (NotCompany), startup chilena de alimentos à base de
plantas, quer ser mais do que a empresa financiada por Jeff Bezos, fundador da
Amazon, a multinacional investe no uso de inteligência artificial para combinar
plantas e produzir produtos veganos que substituam os de origem animal com
eficiência — sem que a diferença no paladar seja grande. Após lançar leite (Not
Milk), maionese (Not Mayo) e sorvete (Not IceCream) à base de plantas, a
companhia deve comercializar também hambúrguer vegano a partir de 2020.
desde maio, a NotCo (NotCompany), startup chilena de alimentos à base de
plantas, quer ser mais do que a empresa financiada por Jeff Bezos, fundador da
Amazon, a multinacional investe no uso de inteligência artificial para combinar
plantas e produzir produtos veganos que substituam os de origem animal com
eficiência — sem que a diferença no paladar seja grande. Após lançar leite (Not
Milk), maionese (Not Mayo) e sorvete (Not IceCream) à base de plantas, a
companhia deve comercializar também hambúrguer vegano a partir de 2020.
A NotCo
foi fundada em 2015 pelos chilenos Matias Muchnick, Pablo Zamora e Karin
Pichara, formados em bioquímica e ciências da computação nos EUA. Sucesso entre
os investidores, a empresa levantou US$ 33 milhões do fundo Bezos Expeditions,
de Bezos, e conseguiu aportes do Kaszek Ventures, dos fundadores do Mercado
Livre, e da Maya Capital, liderado por Lara Lemann e Monica Saggioro.
foi fundada em 2015 pelos chilenos Matias Muchnick, Pablo Zamora e Karin
Pichara, formados em bioquímica e ciências da computação nos EUA. Sucesso entre
os investidores, a empresa levantou US$ 33 milhões do fundo Bezos Expeditions,
de Bezos, e conseguiu aportes do Kaszek Ventures, dos fundadores do Mercado
Livre, e da Maya Capital, liderado por Lara Lemann e Monica Saggioro.
“A NotCo
é mais uma inovação no modo de pensar do que no modo de produzir. As pessoas
têm uma relação emocional com a comida. Muitas lembram o que a avó cozinhava,
por exemplo. É difícil imaginar que nosso leite seja feito de ervilha, chicória
e repolho”, explicou Luiz Augusto Silva, presidente da NotCo no Brasil.
é mais uma inovação no modo de pensar do que no modo de produzir. As pessoas
têm uma relação emocional com a comida. Muitas lembram o que a avó cozinhava,
por exemplo. É difícil imaginar que nosso leite seja feito de ervilha, chicória
e repolho”, explicou Luiz Augusto Silva, presidente da NotCo no Brasil.
De acordo
com o executivo, que trabalhou com produtos veganos na Danone Argentina, o
diferencial da startup está em como as fórmulas de cada alimento são criadas.
“O produto só tem plantas, não colocamos chip em nenhum deles”, ironizou Silva.
com o executivo, que trabalhou com produtos veganos na Danone Argentina, o
diferencial da startup está em como as fórmulas de cada alimento são criadas.
“O produto só tem plantas, não colocamos chip em nenhum deles”, ironizou Silva.
Receitaenvolve algoritmos
A
receita, porém, não é simples e envolve muita tecnologia. Algoritmos de
inteligência artificial, apelidados de Giuseppe, recompõe gostos e texturas de
aproximadamente 30 mil plantas até atingirem combinações ideais ao paladar do
ser humano. “Quando chegamos a uma cópia perfeita [do alimento de origem
animal], o produto é escalado”, detalhou.
receita, porém, não é simples e envolve muita tecnologia. Algoritmos de
inteligência artificial, apelidados de Giuseppe, recompõe gostos e texturas de
aproximadamente 30 mil plantas até atingirem combinações ideais ao paladar do
ser humano. “Quando chegamos a uma cópia perfeita [do alimento de origem
animal], o produto é escalado”, detalhou.
E como a
produção no Brasil teve início em novembro (antes os produtos eram importados),
Silva frisou que a marca ainda não possui fábrica própria. Desta forma, a
produção é feita por subcontratação de fábricas com capacidade ociosa. “Como
nosso maior volume de vendas é em leite vegetal, é razoável imaginar a
fabricação própria no futuro.”
produção no Brasil teve início em novembro (antes os produtos eram importados),
Silva frisou que a marca ainda não possui fábrica própria. Desta forma, a
produção é feita por subcontratação de fábricas com capacidade ociosa. “Como
nosso maior volume de vendas é em leite vegetal, é razoável imaginar a
fabricação própria no futuro.”
Presente em supermercados premium de São Paulo, a NotCo vai ampliar sua rede de distribuição ainda este mês, chegando a Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal. Em 2020, a expansão vai contemplar as regiões Norte e Nordeste. “Queremos consolidar nossos produtos no mercado e, eventualmente, lançar o hambúrguer vegetal. O desafio é criar parcerias com as fábricas”, avaliou.
VEJA TAMBÉM: