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Amazon One

Amazon lança sistema para pagamentos digitais que usa apenas a palma da mão

Mariana Ceccon, especial para o GazzConecta
06/10/2020 12:22
A Amazon está testando desde a última terça-feira (29) em duas lojas físicas em Seattle (EUA) um novo sistema capaz de aceitar pagamentos através da leitura digital da palma das mãos dos clientes. A inovação, batizada de Amazon One, foi anunciada no blog da empresa pelo vice-presidente de varejo físico e tecnologia da companhia, Dilip Kumar.
De acordo com a publicação oficial, a intenção é que o leitor seja usado não apenas para viabilizar pagamentos, como também permitir acesso mais ágil a locais como estádios, além de substituir cartões fidelidade e crachás.
A empresa explica que, usando algoritmos e hardware personalizados, o Amazon One leva em consideração vários aspectos da palma da mão para criar a assinatura exclusiva de uma pessoa. É preciso associar um cartão de crédito a esta imagem digital no primeiro uso. No entanto, a Amazon esclarece que os registros da palma não ficam armazenadas nos dispositivos físico e sim criptografadas e enviadas para uma área na nuvem.
"O reconhecimento da palma da mão é considerado mais privado do que algumas alternativas biométricas porque não é possível determinar a identidade de uma pessoa olhando para a imagem da palma da mão. Também requer que alguém faça um gesto intencional, colocando a palma da mão sobre o dispositivo a ser usado", escreve o vice-presidente da Amazon.
"E é sem contato, o que acreditamos que os clientes irão apreciar, especialmente nos tempos atuais. Em última análise, o uso do palm como identificador biométrico coloca os clientes no controle de quando e onde usam o serviço", explica o executivo.
Apesar de não terem uma data oficial de lançamento, a multinacional informou na publicação oficial que espera disponibilizar os dispositivos em outras lojas Amazon nos próximos meses. "Acreditamos que o Amazon One tem ampla aplicabilidade além de nossas lojas de varejo, então também planejamos oferecer o serviço a terceiros, como varejistas, estádios e prédios de escritórios, para que mais pessoas possam se beneficiar desta facilidade e conveniência em mais lugares", acrescenta Kumar.